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14/11/2000
-
16h01
LARISSA SQUEFF
da Folha Online
O subsecretário de Planejamento Estratégico Ensino e Instrução da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, Lenine Freitas, disse que a sindicância da Polícia Militar não encerra o processo de investigação sobre a conduta do soldado Marcelo Oliveira dos Santos.
O soldado foi inocentado pela sindicância da PM do Rio, que investigava a ação de Santos durante o sequestro do ônibus 174.
A corporação investigava se Santos havia transgredido regulamentos da PM ou algum artigo do Código Penal. "Tive acesso ao resultado da sindicância que conclui que o soldado não cometeu nenhuma transgressão", disse o subsecretário.
No dia 12 de junho, Sandro Barbosa do Nascimento sequestrou o ônibus 174 no Jardim Botânico, na zona sul do Rio, e quando estava prestes a se render foi surpreendido pelo soldado, que estava armado com uma metralhadora.
O sequestrador mantinha a estudante Geísa Firmo Gonçalves, 21, como refém. O soldado que atirou contra o sequestrador acabou acertando Geísa que morreu por levar tiros do soldado e do sequestrador.
Freitas disse que a sindicância não encerra o processo sobre a conduta do soldado. "Esta sindicância será encaminhada ao Ministério Público e pode ser entregue a um juiz. O processo no judiciário pode ter continuidade", disse.
A Justiça do Rio, no entanto, rejeitou no dia 15 de agosto a denúncia feita pela promotora Lúcia Mothé Glioche contra o soldado. O juiz Mário Henrique Mazza, do 4º Tribunal do Júri, não aceitou a denúncia de homicídio qualificado (quando há intenção de matar).
O subsecretário evitou comentar o resultado da sindicância e afirmou não ter tido acesso aos autos dela. "Estaria sendo leviano se comentasse o trabalho de apuração da sindicância. Sei apenas que o resultado absolve o soldado", disse ele.
A PM do Rio terminou a sindicância no dia 6, mas o resultado só ficou conhecido hoje.
Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio
Sindicância da PM não encerra processo, diz subsecretário do Rio
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da Folha Online
O subsecretário de Planejamento Estratégico Ensino e Instrução da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, Lenine Freitas, disse que a sindicância da Polícia Militar não encerra o processo de investigação sobre a conduta do soldado Marcelo Oliveira dos Santos.
O soldado foi inocentado pela sindicância da PM do Rio, que investigava a ação de Santos durante o sequestro do ônibus 174.
A corporação investigava se Santos havia transgredido regulamentos da PM ou algum artigo do Código Penal. "Tive acesso ao resultado da sindicância que conclui que o soldado não cometeu nenhuma transgressão", disse o subsecretário.
No dia 12 de junho, Sandro Barbosa do Nascimento sequestrou o ônibus 174 no Jardim Botânico, na zona sul do Rio, e quando estava prestes a se render foi surpreendido pelo soldado, que estava armado com uma metralhadora.
O sequestrador mantinha a estudante Geísa Firmo Gonçalves, 21, como refém. O soldado que atirou contra o sequestrador acabou acertando Geísa que morreu por levar tiros do soldado e do sequestrador.
Freitas disse que a sindicância não encerra o processo sobre a conduta do soldado. "Esta sindicância será encaminhada ao Ministério Público e pode ser entregue a um juiz. O processo no judiciário pode ter continuidade", disse.
A Justiça do Rio, no entanto, rejeitou no dia 15 de agosto a denúncia feita pela promotora Lúcia Mothé Glioche contra o soldado. O juiz Mário Henrique Mazza, do 4º Tribunal do Júri, não aceitou a denúncia de homicídio qualificado (quando há intenção de matar).
O subsecretário evitou comentar o resultado da sindicância e afirmou não ter tido acesso aos autos dela. "Estaria sendo leviano se comentasse o trabalho de apuração da sindicância. Sei apenas que o resultado absolve o soldado", disse ele.
A PM do Rio terminou a sindicância no dia 6, mas o resultado só ficou conhecido hoje.
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