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16/11/2000
-
12h04
ANA PAULA MARGARIDO
da Folha Campinas
Mesmo com déficit de 1.400 policiais militares na região de Campinas (99 km de São Paulo), a Secretaria do Estado da Segurança Pública determinou que pelo 400 homens sejam transferidos, a partir de 20 de dezembro, para cidades do litoral paulista como reforço na Operação Verão.
A informação é do chefe do Comando do Policiamento do Interior do Vale do Paraíba, coronel Paulo Máximo. O contingente de reforço deve atuar no litoral de dezembro ao início de março.
As 90 cidades que integram a região de Campinas são atendidas por 6.100 membros da PM.
Em Americana (133 km de São Paulo), 19 homens do 19º BPMI (Batalhão da Polícia Militar do Interior) foram destacados para a equipe de reforço.
O batalhão tem cerca de 800 policiais e um déficit que chega a 150, segundo o comandante Osmar Sabbatini.
"Vamos ter de achar outros mecanismos para suprir a defasagem", disse Sabbatini.
Entre as medidas que serão adotadas pelo comando em Americana está a limitação de férias e de licença-prêmio dos policiais que ficarão naquela região.
Em Bragança Paulista (80 km de São Paulo), o 34º BPMI, que também atende as cidades do Circuito das Águas, vai "alterar as escalas de trabalho", disse o comandante interino do 34º BPMI, major Robinson Bueno de Camargo. Serão transferidos 22 policiais.
Segundo o comando geral da PM do Estado, o número de soldados transferidos para cidades litorâneas é proporcional ao efetivo de cada batalhão. O comando geral informou que o procedimento é adotado todo ano devido ao aumento no fluxo de pessoas que se dirigem ao litoral no período do verão.
Campinas é um município violento. O número de homicídios cresceu 144% desde 1990. Proporcionalmente houve mais assassinatos na cidade (55,8 por 100 mil habitantes) do que em São Paulo (55) e no Rio (49).
Neste ano, já foram registrados 18 sequestros na região, e a ocorrência de chacinas- seis nos últimos dez meses- é a maior da história. Nos últimos cinco anos, a polícia registrou ainda um aumento de 130% no número de roubos e furtos de veículos.
A saída dos policiais da região pode inverter o quadro de queda nos índices de violência. Segundo a Polícia Militar, houve uma redução de 15% no número de ocorrências nos últimos três meses.
O comando da polícia em Campinas atribui a redução ao incremento do policiamento nas ruas e à chegada de 240 novos carros para o patrulhamento.
PM reduz efetivo na região de Campinas
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da Folha Campinas
Mesmo com déficit de 1.400 policiais militares na região de Campinas (99 km de São Paulo), a Secretaria do Estado da Segurança Pública determinou que pelo 400 homens sejam transferidos, a partir de 20 de dezembro, para cidades do litoral paulista como reforço na Operação Verão.
A informação é do chefe do Comando do Policiamento do Interior do Vale do Paraíba, coronel Paulo Máximo. O contingente de reforço deve atuar no litoral de dezembro ao início de março.
As 90 cidades que integram a região de Campinas são atendidas por 6.100 membros da PM.
Em Americana (133 km de São Paulo), 19 homens do 19º BPMI (Batalhão da Polícia Militar do Interior) foram destacados para a equipe de reforço.
O batalhão tem cerca de 800 policiais e um déficit que chega a 150, segundo o comandante Osmar Sabbatini.
"Vamos ter de achar outros mecanismos para suprir a defasagem", disse Sabbatini.
Entre as medidas que serão adotadas pelo comando em Americana está a limitação de férias e de licença-prêmio dos policiais que ficarão naquela região.
Em Bragança Paulista (80 km de São Paulo), o 34º BPMI, que também atende as cidades do Circuito das Águas, vai "alterar as escalas de trabalho", disse o comandante interino do 34º BPMI, major Robinson Bueno de Camargo. Serão transferidos 22 policiais.
Segundo o comando geral da PM do Estado, o número de soldados transferidos para cidades litorâneas é proporcional ao efetivo de cada batalhão. O comando geral informou que o procedimento é adotado todo ano devido ao aumento no fluxo de pessoas que se dirigem ao litoral no período do verão.
Campinas é um município violento. O número de homicídios cresceu 144% desde 1990. Proporcionalmente houve mais assassinatos na cidade (55,8 por 100 mil habitantes) do que em São Paulo (55) e no Rio (49).
Neste ano, já foram registrados 18 sequestros na região, e a ocorrência de chacinas- seis nos últimos dez meses- é a maior da história. Nos últimos cinco anos, a polícia registrou ainda um aumento de 130% no número de roubos e furtos de veículos.
A saída dos policiais da região pode inverter o quadro de queda nos índices de violência. Segundo a Polícia Militar, houve uma redução de 15% no número de ocorrências nos últimos três meses.
O comando da polícia em Campinas atribui a redução ao incremento do policiamento nas ruas e à chegada de 240 novos carros para o patrulhamento.
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