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20/11/2000
-
19h25
FERNANDA DA ESCÓSSIA
da Folha de S.Paulo, no Rio
Entre 1991 e 1996, a população de favelas no Rio cresceu 7,93%, enquanto, no mesmo período, a população total do município cresceu apenas 1,29%.
Isso quer dizer que o crescimento da população favelada foi muito maior que o da população da cidade _514,7% maior, em números exatos.
Os dados são do Anuário Estatístico da cidade, que será lançado amanhã pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Por esses números, há mais gente morando em favelas _chamadas na publicação de "setores censitários com aglomerados subnormais", de acordo com a nomenclatura do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A população favelada, que representava 15% do total de moradores da cidade em 1991, passou a representar 17% em 1996 (952.429 moradores, num total de 5.551.538).
Para a contagem da população de favelas, o Anuário utiliza informações do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), como os do Censo de 1991 e da contagem populacional de 1996.
A publicação também inclui dados das secretarias e órgãos da prefeitura.
Elaborada pelo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, a publicação traz um perfil do município nas áreas de saúde, economia, recursos naturais e administração pública.
"É um documento completo sobre a cidade, que tem utilidade para todos, desde estudantes que querem conhecer o Rio até empresários que querem saber o melhor lugar para abrir um negócio", afirmou Annie Facó, diretora do Instituto Pereira Passos.
Na área de indicadores demográficos, por exemplo, o Anuário mostra que o Rio de Janeiro é hoje um município mais velho, com a segunda menor taxa de crescimento anual da população entre todas as capitais brasileiras.
De 1991 a 1996, a taxa média foi de 0,26% _perdendo só para a taxa negativa de 1,67% registrada em Belém. Em São Paulo, por exemplo, a taxa foi de 0,40%. No Estado, a taxa foi de 0,92%, enquanto a média nacional foi de 1,36%.
A estimativa de população para este ano na cidade é de 5,6 milhões de habitantes. Só em 2005, pelas projeções do Anuário, a cidade deve ultrapassar a marca de seis milhões de habitantes.
Em cinco anos, população de favelas no Rio cresce 7,93%
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Entre 1991 e 1996, a população de favelas no Rio cresceu 7,93%, enquanto, no mesmo período, a população total do município cresceu apenas 1,29%.
Isso quer dizer que o crescimento da população favelada foi muito maior que o da população da cidade _514,7% maior, em números exatos.
Os dados são do Anuário Estatístico da cidade, que será lançado amanhã pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Por esses números, há mais gente morando em favelas _chamadas na publicação de "setores censitários com aglomerados subnormais", de acordo com a nomenclatura do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A população favelada, que representava 15% do total de moradores da cidade em 1991, passou a representar 17% em 1996 (952.429 moradores, num total de 5.551.538).
Para a contagem da população de favelas, o Anuário utiliza informações do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), como os do Censo de 1991 e da contagem populacional de 1996.
A publicação também inclui dados das secretarias e órgãos da prefeitura.
Elaborada pelo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, a publicação traz um perfil do município nas áreas de saúde, economia, recursos naturais e administração pública.
"É um documento completo sobre a cidade, que tem utilidade para todos, desde estudantes que querem conhecer o Rio até empresários que querem saber o melhor lugar para abrir um negócio", afirmou Annie Facó, diretora do Instituto Pereira Passos.
Na área de indicadores demográficos, por exemplo, o Anuário mostra que o Rio de Janeiro é hoje um município mais velho, com a segunda menor taxa de crescimento anual da população entre todas as capitais brasileiras.
De 1991 a 1996, a taxa média foi de 0,26% _perdendo só para a taxa negativa de 1,67% registrada em Belém. Em São Paulo, por exemplo, a taxa foi de 0,40%. No Estado, a taxa foi de 0,92%, enquanto a média nacional foi de 1,36%.
A estimativa de população para este ano na cidade é de 5,6 milhões de habitantes. Só em 2005, pelas projeções do Anuário, a cidade deve ultrapassar a marca de seis milhões de habitantes.
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