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21/11/2000
-
18h36
LUÍS INDRIUNAS
da Agência Folha, em Belém
A Câmara Municipal de Belém aprovou ontem um projeto de lei que prevê a assinatura do infrator para que a multa de trânsito seja válida.
A discussão sobre o projeto, que acabou sendo aprovado por 9 votos a 6, foi acirrada. Segundo o relator da lei, vereador Expedito Fernandez (PPB), a medida irá inibir "a indústria de multas da CTBel (Companhia de Trânsito de Belém)". "Hoje os amarelinhos ficam escondidos atrás das árvores", disse Fernandez.
Se sancionada, a lei obrigará o fiscal de trânsito a perseguir o infrator e torná-lo consciente da infração. "Como acontecia antes com o cinto de segurança", disse Fernandez.
A lei desobriga a assinatura quando a infração for detectada por radares e sensores.
Atualmente, em Belém, são impressas cerca de 10 mil multas por mês, segundo a CTBel. Existem oito sensores eletrônicos espalhados pela cidade.
Para a vereadora Regina Barata (PT), a lei deverá ser vetada pelo prefeito Edmilson Rodrigues (PT). "Se a câmara insistir na promulgação, entraremos com uma ação direta de inconstitucionalidade."
Regina lembra que o trânsito está subordinado ao Código Nacional de Trânsito e, por isso, qualquer mudança deve ser discutida no Congresso Nacional. Para Fernandez, como o município é responsável pela aplicação da lei, os vereadores podem regularizar a aplicação do código.
Vereadores de Belém querem que infrator assine multa de trânsito
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da Agência Folha, em Belém
A Câmara Municipal de Belém aprovou ontem um projeto de lei que prevê a assinatura do infrator para que a multa de trânsito seja válida.
A discussão sobre o projeto, que acabou sendo aprovado por 9 votos a 6, foi acirrada. Segundo o relator da lei, vereador Expedito Fernandez (PPB), a medida irá inibir "a indústria de multas da CTBel (Companhia de Trânsito de Belém)". "Hoje os amarelinhos ficam escondidos atrás das árvores", disse Fernandez.
Se sancionada, a lei obrigará o fiscal de trânsito a perseguir o infrator e torná-lo consciente da infração. "Como acontecia antes com o cinto de segurança", disse Fernandez.
A lei desobriga a assinatura quando a infração for detectada por radares e sensores.
Atualmente, em Belém, são impressas cerca de 10 mil multas por mês, segundo a CTBel. Existem oito sensores eletrônicos espalhados pela cidade.
Para a vereadora Regina Barata (PT), a lei deverá ser vetada pelo prefeito Edmilson Rodrigues (PT). "Se a câmara insistir na promulgação, entraremos com uma ação direta de inconstitucionalidade."
Regina lembra que o trânsito está subordinado ao Código Nacional de Trânsito e, por isso, qualquer mudança deve ser discutida no Congresso Nacional. Para Fernandez, como o município é responsável pela aplicação da lei, os vereadores podem regularizar a aplicação do código.
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