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22/11/2000
-
16h23
da Folha de S.Paulo, no Rio
Metade da população mundial não é servida com rede coletora de esgoto e aproximadamente um quinto não tem sequer acesso direto a água potável. Essa é a conclusão de um relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde) elaborado em conjunto com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
De acordo com a OMS, estas seriam as principais causas da morte por diarréia de cerca de 2,2 milhões de crianças entre 0 e 5 anos. Além disso, também em razão desses problemas, cerca de 6 milhões de pessoas ficariam cegas todos os anos por tracoma (doença de origem bacteriana) e 200 milhões seriam infectadas por esquistossomose.
Segundo o relatório, no Brasil, 20,7% dos domicílios não têm acesso direto a água potável. Sem rede de esgoto, são 35,7%. Dos 34 milhões de domicílios urbanos no Brasil, 8% não têm água. Dos domicílios rurais, que somam 8 milhões, 77,8% não contam com água potável direto da fonte.
Na área urbana, 8,5 milhões de pessoas não têm rede de esgoto. Na área rural, são 6,5 milhões. Somente 14% do esgoto é tratado na América Latina contra 35% na Ásia.
Os números do relatório serão estudados na próxima sexta-feira (24), em Foz do Iguaçu (PR), onde acontece uma reunião de 500 especialistas em água e saneamento.
De acordo com a OMS, até 2005, seriam necessários investimentos de cerca de US$ 7 bilhões ao ano em serviços de água e saneamento para que os problemas apontados pelo relatório fossem resolvidos.
Metade da população mundial não tem rede de esgoto
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Metade da população mundial não é servida com rede coletora de esgoto e aproximadamente um quinto não tem sequer acesso direto a água potável. Essa é a conclusão de um relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde) elaborado em conjunto com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
De acordo com a OMS, estas seriam as principais causas da morte por diarréia de cerca de 2,2 milhões de crianças entre 0 e 5 anos. Além disso, também em razão desses problemas, cerca de 6 milhões de pessoas ficariam cegas todos os anos por tracoma (doença de origem bacteriana) e 200 milhões seriam infectadas por esquistossomose.
Segundo o relatório, no Brasil, 20,7% dos domicílios não têm acesso direto a água potável. Sem rede de esgoto, são 35,7%. Dos 34 milhões de domicílios urbanos no Brasil, 8% não têm água. Dos domicílios rurais, que somam 8 milhões, 77,8% não contam com água potável direto da fonte.
Na área urbana, 8,5 milhões de pessoas não têm rede de esgoto. Na área rural, são 6,5 milhões. Somente 14% do esgoto é tratado na América Latina contra 35% na Ásia.
Os números do relatório serão estudados na próxima sexta-feira (24), em Foz do Iguaçu (PR), onde acontece uma reunião de 500 especialistas em água e saneamento.
De acordo com a OMS, até 2005, seriam necessários investimentos de cerca de US$ 7 bilhões ao ano em serviços de água e saneamento para que os problemas apontados pelo relatório fossem resolvidos.
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