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23/11/2000
-
22h55
RAQUEL LIMA
da Folha Campinas
A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) do Estado de São Paulo anunciou hoje que as obras para a construção dos Centros de Ressocialização de Sumaré (26 km de Campinas) e Limeira (56 km) terão início na segunda quinzena de dezembro.
Cada centro terá capacidade para atender 210 detentos _provisórios e condenados_ de baixa periculosidade, segundo a SAP.
A SAP informou que os presos provisórios e os detentos condenados ficarão em alas separadas. A previsão da SAP é que as novas unidades fiquem prontas em maio do próximo ano.
O custo de cada centro gira em torno de R$ 3 milhões. Eles serão construídos com verba do Estado, de acordo com a SAP.
Além de Sumaré e Limeira, os centros de Lins, Araçatuba, Marília e Avaré também começarão a ser construídos na segunda quinzena de dezembro. As duas novas unidades terão as mesmas características da cadeia de Bragança Paulista (80 km), que é o primeiro Centro de Ressocialização do Estado de São Paulo.
As unidades terão ambulatório médico-odontológico, salas de aula, sala de audiência _para advogados e juízes_ , oficinas de trabalho, pátio para atividades esportivas, cozinha, refeitório e lavanderia.
Localização
O Centro de Ressocialização de Limeira será construído em uma área rural, próximo ao Horto Florestal da cidade. A área, de 757 mil m2, pertence à Fepasa (Ferrovias Paulistas S/A), mas a prefeitura tenta a desapropriação na Justiça.
Segundo a assessoria da Prefeitura de Limeira, a construção do centro não agradou os cerca de 200 moradores do bairro do Tatu, área próxima do Horto Florestal, mas "ninguém comprou a briga do grupo".
Já, em Sumaré, o prefeito Dirceu Dalben (PPS), vereadores e parte da sociedade civil são contra a construção da unidade, que está prevista para ocupar parte do Horto Florestal da cidade.
Segundo a prefeitura, uma lei municipal determina que a área é de preservação ambiental. A Câmara Municipal ameaça mover uma ação judicial contra o Estado.
A única cadeia de Limeira foi esvaziada em maio do ano passado. O prédio foi interditado pela Justiça por falta de segurança. Limeira envia cerca de 50 presos por mês às cadeias de Araras, Leme e Pirassununga.
Limeira chegou a enviar os detentos para a cadeia de Piracicaba que também foi interditada.
Estado anuncia mais 2 cadeias em Campinas
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da Folha Campinas
A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) do Estado de São Paulo anunciou hoje que as obras para a construção dos Centros de Ressocialização de Sumaré (26 km de Campinas) e Limeira (56 km) terão início na segunda quinzena de dezembro.
Cada centro terá capacidade para atender 210 detentos _provisórios e condenados_ de baixa periculosidade, segundo a SAP.
A SAP informou que os presos provisórios e os detentos condenados ficarão em alas separadas. A previsão da SAP é que as novas unidades fiquem prontas em maio do próximo ano.
O custo de cada centro gira em torno de R$ 3 milhões. Eles serão construídos com verba do Estado, de acordo com a SAP.
Além de Sumaré e Limeira, os centros de Lins, Araçatuba, Marília e Avaré também começarão a ser construídos na segunda quinzena de dezembro. As duas novas unidades terão as mesmas características da cadeia de Bragança Paulista (80 km), que é o primeiro Centro de Ressocialização do Estado de São Paulo.
As unidades terão ambulatório médico-odontológico, salas de aula, sala de audiência _para advogados e juízes_ , oficinas de trabalho, pátio para atividades esportivas, cozinha, refeitório e lavanderia.
Localização
O Centro de Ressocialização de Limeira será construído em uma área rural, próximo ao Horto Florestal da cidade. A área, de 757 mil m2, pertence à Fepasa (Ferrovias Paulistas S/A), mas a prefeitura tenta a desapropriação na Justiça.
Segundo a assessoria da Prefeitura de Limeira, a construção do centro não agradou os cerca de 200 moradores do bairro do Tatu, área próxima do Horto Florestal, mas "ninguém comprou a briga do grupo".
Já, em Sumaré, o prefeito Dirceu Dalben (PPS), vereadores e parte da sociedade civil são contra a construção da unidade, que está prevista para ocupar parte do Horto Florestal da cidade.
Segundo a prefeitura, uma lei municipal determina que a área é de preservação ambiental. A Câmara Municipal ameaça mover uma ação judicial contra o Estado.
A única cadeia de Limeira foi esvaziada em maio do ano passado. O prédio foi interditado pela Justiça por falta de segurança. Limeira envia cerca de 50 presos por mês às cadeias de Araras, Leme e Pirassununga.
Limeira chegou a enviar os detentos para a cadeia de Piracicaba que também foi interditada.
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