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04/12/2000
-
03h56
da Folha de S.Paulo
Um novo plano diretor capaz de ordenar o crescimento desordenado de São Paulo é a proposta principal do governo petista na área de urbanismo e habitação, segundo o futuro secretário de Planejamento, Jorge Wilheim, e o coordenador de habitação popular do programa de governo de Marta
Suplicy, o vereador eleito Nabil Bonduki .
Porém há outras propostas de interferência na paisagem urbana, como a criação de praças de bairro e a instituição de prêmios de estímulo à criatividade arquitetônica e punição à má-conservação de condomínios.
A série de ações -entre procedimentos e mudanças na atual legislação municipal- estão listadas no documento "Intervenções na Paisagem Urbana de São Paulo", de autoria de Jorge Wilheim.
O arquiteto e urbanista usa esse documento como uma espécie de guia para as intervenções que planeja fazer. A prefeita eleita Marta Suplicy afirmou ter convidado Wilheim, "por sua visão da cidade", resumida no documento.
O dossiê, elaborado com uma equipe do Instituto Florestan Fernandes, parte do pressuposto de que o cidadão "tem direito a uma paisagem urbana bela e harmônica", e propõe um projeto de lei que preveja a punição aos que façam intervenções públicas que "enfeiem" as ruas da cidade.
Um exemplo seriam os letreiros luminosos. Há regiões carregadas de peças publicitárias desse gênero. Para Wilheim, deveria haver um controle rígido. "Do jeito que está acaba prejudicando a própria publicidade", afirma Wilheim.
No texto, o urbanista classifica a atual situação do uso do solo paulistano como "caótica".
"O que prejudicou a cidade foi a falta de diretriz. Nessa confusão, há casos específicos, de bairros superpovoados e outros de densidade baixa porque a lei não previa limites de densidade", analisa Bonduki. Para ele, é preciso elaborar o novo plano em assembléias de bairro, para depois chegar a um programa único.
PT propõe ordenar crescimento da cidade
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Um novo plano diretor capaz de ordenar o crescimento desordenado de São Paulo é a proposta principal do governo petista na área de urbanismo e habitação, segundo o futuro secretário de Planejamento, Jorge Wilheim, e o coordenador de habitação popular do programa de governo de Marta
Suplicy, o vereador eleito Nabil Bonduki .
Porém há outras propostas de interferência na paisagem urbana, como a criação de praças de bairro e a instituição de prêmios de estímulo à criatividade arquitetônica e punição à má-conservação de condomínios.
A série de ações -entre procedimentos e mudanças na atual legislação municipal- estão listadas no documento "Intervenções na Paisagem Urbana de São Paulo", de autoria de Jorge Wilheim.
O arquiteto e urbanista usa esse documento como uma espécie de guia para as intervenções que planeja fazer. A prefeita eleita Marta Suplicy afirmou ter convidado Wilheim, "por sua visão da cidade", resumida no documento.
O dossiê, elaborado com uma equipe do Instituto Florestan Fernandes, parte do pressuposto de que o cidadão "tem direito a uma paisagem urbana bela e harmônica", e propõe um projeto de lei que preveja a punição aos que façam intervenções públicas que "enfeiem" as ruas da cidade.
Um exemplo seriam os letreiros luminosos. Há regiões carregadas de peças publicitárias desse gênero. Para Wilheim, deveria haver um controle rígido. "Do jeito que está acaba prejudicando a própria publicidade", afirma Wilheim.
No texto, o urbanista classifica a atual situação do uso do solo paulistano como "caótica".
"O que prejudicou a cidade foi a falta de diretriz. Nessa confusão, há casos específicos, de bairros superpovoados e outros de densidade baixa porque a lei não previa limites de densidade", analisa Bonduki. Para ele, é preciso elaborar o novo plano em assembléias de bairro, para depois chegar a um programa único.
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