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04/12/2000
-
21h29
da Folha Vale
A Secretaria do Meio Ambiente de São Sebastião aguarda a análise das amostras de óleo coletadas pela Petrobras na praia de Guaecá, atingida pelo produto no sábado, para definir a multa que será aplicada contra a estatal pelo dano ambiental.
O órgão já havia multado a Petrobras em R$ 46,8 mil pela contaminação de 11 praias afetadas pelo óleo que vazou do navio Vergina 2, em novembro. A nova multa poderá chegar a R$ 4.256 mil, o que equivale a 4.000 Ufirs.
Foram recolhidas amostras do resíduo, que surgiu em toda a extensão da praia no sábado, pelo GES (Grupo Especial de Segurança), da própria Petrobras, e encaminhadas ao laboratório da estatal, que não sabe como as bolotas apareceram na praia.
O gerente do Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso), Luiz Alberto de Faria Franco, disse que somente a análise das amostras poderá revelar como as bolotas surgiram na praia.
A hipótese mais provável é que o óleo seja proveniente da lavagem do tanque de um navio da Petrobras.
Fiscais da prefeitura estão percorrendo as praias da costa sul de São Sebastião desde as 7h de hoje para constatar se outras regiões foram afetadas pelo óleo.
O secretário do Meio Ambiente de São Sebastião, Eduardo Hipólito do Rego, teme que as correntes marinhas tenham levado o óleo até os costões rochosos próximos das praias da costa sul.
"O óleo é pouco denso e pode dispersar facilmente até os costões", disse Hipólito, que não descartou a possibilidade de ir à Justiça para pedir indenização.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o vazamento no litoral norte de SP
Petrobras pode levar nova multa da Prefeitura de São Sebastião
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A Secretaria do Meio Ambiente de São Sebastião aguarda a análise das amostras de óleo coletadas pela Petrobras na praia de Guaecá, atingida pelo produto no sábado, para definir a multa que será aplicada contra a estatal pelo dano ambiental.
O órgão já havia multado a Petrobras em R$ 46,8 mil pela contaminação de 11 praias afetadas pelo óleo que vazou do navio Vergina 2, em novembro. A nova multa poderá chegar a R$ 4.256 mil, o que equivale a 4.000 Ufirs.
Foram recolhidas amostras do resíduo, que surgiu em toda a extensão da praia no sábado, pelo GES (Grupo Especial de Segurança), da própria Petrobras, e encaminhadas ao laboratório da estatal, que não sabe como as bolotas apareceram na praia.
O gerente do Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso), Luiz Alberto de Faria Franco, disse que somente a análise das amostras poderá revelar como as bolotas surgiram na praia.
A hipótese mais provável é que o óleo seja proveniente da lavagem do tanque de um navio da Petrobras.
Fiscais da prefeitura estão percorrendo as praias da costa sul de São Sebastião desde as 7h de hoje para constatar se outras regiões foram afetadas pelo óleo.
O secretário do Meio Ambiente de São Sebastião, Eduardo Hipólito do Rego, teme que as correntes marinhas tenham levado o óleo até os costões rochosos próximos das praias da costa sul.
"O óleo é pouco denso e pode dispersar facilmente até os costões", disse Hipólito, que não descartou a possibilidade de ir à Justiça para pedir indenização.
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