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06/12/2000
-
18h30
FABIANE LEITE
da Folha Online
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo vai convocar uma comissão para avaliar o PAS (Plano de Atendimento à Saúde).
Segundo o secretário da Comunicação, Antenor Braido, farão parte do grupo entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), sindicato dos hospitais e a Abramge (Associação Brasileira de Empresas de Medicina de Grupo).
De acordo com Braido, também serão integrantes da comissão o secretário da Saúde, Carlos Alberto Velucci, e representantes das cooperativas do plano. O grupo deve concluir os trabalhos em oito dias.
A comissão está prevista no termo de convênio das cooperativas com a prefeitura. Segundo o termo, no entanto, o grupo seria permanente.
Segundo a reportagem apurou, a secretaria pode pedir intervenção no sistema e nomear interventores que fiscalizem a aplicação de verbas pelas cooperativas. Oficialmente Braido nega a informação.
Os convênios entre as cooperativas e a secretaria prevêem a possibilidade de intervenção quando houver ameaça na continuidade da prestação dos serviços.
A decisão ocorreu depois que presidentes de quatro módulos do PAS registraram ontem boletim de ocorrência para preservação de direitos no 27 º Distrito Policial, na zona sul de São Paulo.
No boletim, os presidentes dizem que não têm responsabilidade por possíveis problemas no setor de Saúde, já que a prefeitura não estaria fazendo repasses de verba às cooperativas que controlam os módulos.
Altos funcionários da secretário temem que, com a garantia do boletim de ocorrência, os presidentes dos módulos estejam eximidos de responsabilidade e integrantes da pasta da Saúde arquem com problemas da área.
Na segunda-feira, o secretário da Saúde Carlos Alberto Velucci disse que a situação da Saúde em São Paulo caminharia para o caos em razão de dívida de R$ 100 milhões da prefeitura com as cooperativas. Velucci afirmou que era iminente o fim do estoque de medicamentos e que havia possibilidade de greves.
Ontem, diante do prefeito Celso Pitta (PTN), Velucci atenuou a declaração, depois de o chefe do Executivo ter prometido liberar R$ 20 milhões aos módulos, o que ocorreu hoje.
A secretaria hoje expediu ofícios às cooperativas pedindo que o dinheiro liberado seja utilizado para pagar funcionários e para comprar remédios.
Leia mais:
Seguranças de hospital em São Paulo fazem greve
Prefeitura de SP quer intervir em módulos do PAS
Prefeitura vai convocar comissão para avaliar o PAS
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da Folha Online
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo vai convocar uma comissão para avaliar o PAS (Plano de Atendimento à Saúde).
Segundo o secretário da Comunicação, Antenor Braido, farão parte do grupo entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), sindicato dos hospitais e a Abramge (Associação Brasileira de Empresas de Medicina de Grupo).
De acordo com Braido, também serão integrantes da comissão o secretário da Saúde, Carlos Alberto Velucci, e representantes das cooperativas do plano. O grupo deve concluir os trabalhos em oito dias.
A comissão está prevista no termo de convênio das cooperativas com a prefeitura. Segundo o termo, no entanto, o grupo seria permanente.
Segundo a reportagem apurou, a secretaria pode pedir intervenção no sistema e nomear interventores que fiscalizem a aplicação de verbas pelas cooperativas. Oficialmente Braido nega a informação.
Os convênios entre as cooperativas e a secretaria prevêem a possibilidade de intervenção quando houver ameaça na continuidade da prestação dos serviços.
A decisão ocorreu depois que presidentes de quatro módulos do PAS registraram ontem boletim de ocorrência para preservação de direitos no 27 º Distrito Policial, na zona sul de São Paulo.
No boletim, os presidentes dizem que não têm responsabilidade por possíveis problemas no setor de Saúde, já que a prefeitura não estaria fazendo repasses de verba às cooperativas que controlam os módulos.
Altos funcionários da secretário temem que, com a garantia do boletim de ocorrência, os presidentes dos módulos estejam eximidos de responsabilidade e integrantes da pasta da Saúde arquem com problemas da área.
Na segunda-feira, o secretário da Saúde Carlos Alberto Velucci disse que a situação da Saúde em São Paulo caminharia para o caos em razão de dívida de R$ 100 milhões da prefeitura com as cooperativas. Velucci afirmou que era iminente o fim do estoque de medicamentos e que havia possibilidade de greves.
Ontem, diante do prefeito Celso Pitta (PTN), Velucci atenuou a declaração, depois de o chefe do Executivo ter prometido liberar R$ 20 milhões aos módulos, o que ocorreu hoje.
A secretaria hoje expediu ofícios às cooperativas pedindo que o dinheiro liberado seja utilizado para pagar funcionários e para comprar remédios.
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