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07/12/2000
-
16h54
FABIANE LEITE
da Folha Online
O juiz José Mauro Rodrigues Novaes, da 15ª Vara Criminal da cidade de São Paulo, decidiu adiar o interrogatório do jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves.
Ele deveria ter sido interrogado hoje em processo por lesão corporal que corre na 15ª Vara Criminal. O jornalista é acusado de ter agredido a ex-namorada Sandra Gomide com tapas no rosto no dia 5 de agosto.
Pimenta Neves foi levado ao Fórum Criminal Mário Guimarães, na zona noroeste da cidade, e ficou na carceragem do local, mas depois foi dispensado.
O jornalista assassinou Sandra alguns dias depois da suposta agressão, em 20 de agosto. Ele já responde a outro processo, por homicídio duplamente qualificado, na Justiça de Ibiúna (cidade a 70 quilômetros de São Paulo), onde ocorreu o assassinato.
O juiz da 15ª Vara Criminal decidiu analisar se o jornalista tem direito à suspensão condicional do processo, prevista na lei 9099/95, que trata de crimes de menor potencial ofensivo, como a lesão corporal.
Pela lei, o réu que não tiver antecedentes criminais pode ter o processo suspenso se aceitar determinadas condições impostas pela Justiça.
Apesar de ter confessado o assassinato de Sandra, o jornalista ainda não foi condenado por homicídio. "Não existe lei para o Pimenta, a lei é para todos", disse o juiz, explicando que o jornalista também pode ter direito à suspensão do processo.
Caso Novaes decida que Pimenta Neves tem direito ao benefício, ele pode fazer a seguintes exigências em troca da suspensão do processo: proibir o jornalista de frequentar determinados lugares _ou de ausentar-se de São Paulo_ ou obrigar o réu a comparecer em juízo periodicamente, entre outras possibilidades.
O juiz deve decidir na segunda-feira (11) sobre a concessão do benefício. Caso negue a suspensão do processo, ele deve marcar nova data para o interrogatório.
E-mail: painel do webleitor
Clique aqui para ler mais notícias sobre o assassinato da jornalista Sandra Gomide
Justiça adia interrogatório de Pimenta Neves
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O juiz José Mauro Rodrigues Novaes, da 15ª Vara Criminal da cidade de São Paulo, decidiu adiar o interrogatório do jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves.
Ele deveria ter sido interrogado hoje em processo por lesão corporal que corre na 15ª Vara Criminal. O jornalista é acusado de ter agredido a ex-namorada Sandra Gomide com tapas no rosto no dia 5 de agosto.
Pimenta Neves foi levado ao Fórum Criminal Mário Guimarães, na zona noroeste da cidade, e ficou na carceragem do local, mas depois foi dispensado.
O jornalista assassinou Sandra alguns dias depois da suposta agressão, em 20 de agosto. Ele já responde a outro processo, por homicídio duplamente qualificado, na Justiça de Ibiúna (cidade a 70 quilômetros de São Paulo), onde ocorreu o assassinato.
O juiz da 15ª Vara Criminal decidiu analisar se o jornalista tem direito à suspensão condicional do processo, prevista na lei 9099/95, que trata de crimes de menor potencial ofensivo, como a lesão corporal.
Pela lei, o réu que não tiver antecedentes criminais pode ter o processo suspenso se aceitar determinadas condições impostas pela Justiça.
Apesar de ter confessado o assassinato de Sandra, o jornalista ainda não foi condenado por homicídio. "Não existe lei para o Pimenta, a lei é para todos", disse o juiz, explicando que o jornalista também pode ter direito à suspensão do processo.
Caso Novaes decida que Pimenta Neves tem direito ao benefício, ele pode fazer a seguintes exigências em troca da suspensão do processo: proibir o jornalista de frequentar determinados lugares _ou de ausentar-se de São Paulo_ ou obrigar o réu a comparecer em juízo periodicamente, entre outras possibilidades.
O juiz deve decidir na segunda-feira (11) sobre a concessão do benefício. Caso negue a suspensão do processo, ele deve marcar nova data para o interrogatório.
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