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10/12/2000
-
18h00
b>RICARDO BRANDT
da Folha Campinas
O empresário campineiro William Walder Sozza, 35, preso na última sexta-feira em Porto Ferreira (130 km de Campinas) deve ser levado esta semana para o Maranhão e ficará à disposição da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Roubo de Cargas para prestar depoimento.
O empresário foi acusado pelos deputados da CPI do Narcotráfico, concluída na última semana, por envolvimento com o roubo de cargas, narcotráfico, crime organizado e lavagem de dinheiro. Sozza também responde em um caso de homicídio, no Maranhão, motivo pelo qual foi preso à pedido da Justiça.
É este crime que supostamente liga o empresário aos ex-deputados Hildebrando Pascoal, do Acre, e José Gerardo de Abreu, do Maranhão, e o deputado Augusto Farias (PPB-AL).
Hoje, integrantes do Ministério Público Estadual de Campinas, com o auxílio da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia, tomaram formalmente os depoimentos do empresário detido.
Sozza negou todas as acusações feitas contra ele e afirmou temer, pois acredita que a manutenção de sua prisão representa a "credibilidade política dos 14 deputados que fizeram parte da CPI".
"Durante todo o depoimento, ele negou as suspeitas que pesam sobre ele. Foi um longo depoimento, mas com apenas algumas dúvidas tiradas", disse o promotor de Justiça Ricardo Silvares, um dos integrantes do grupo que investiga o crime organizado.
A CPMI vai convocar esta semana o empresário campineiro para ser ouvido em Brasília (DF), ou até mesmo em São Paulo, segundo o deputado federal Robson Tuma (PFL-SP), membro da comissão.
O empresário está detido no Denarc (Departamento de Narcóticos) em São Paulo. Em entrevista, ontem, além de negar as acusações contra ele, Sozza disse também que não pensa em se tornar uma "testemunha-chave" por não ter nada a contribuir.
O advogado do empresário, Herberto Guimarães, apresenta terça-feira à Justiça de Porto Ferreira um pedido de liberdade provisória pela prisão em flagrante.
Sozza foi detido em um terreiro de umbanda. No entanto estava com documentos (RG e CPF) de outra pessoa no momento da prisão e teve de ser indiciado na hora por portar identidade falsa.
Uma das dúvidas legais sobre o caso é de quem será o poder de decisão jurídica sobre a transferência do preso: as Justiças do Maranhão ou de Porto Ferreira.
Sozza nega todas as acusações contra ele em depoimento no MP
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da Folha Campinas
O empresário campineiro William Walder Sozza, 35, preso na última sexta-feira em Porto Ferreira (130 km de Campinas) deve ser levado esta semana para o Maranhão e ficará à disposição da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Roubo de Cargas para prestar depoimento.
O empresário foi acusado pelos deputados da CPI do Narcotráfico, concluída na última semana, por envolvimento com o roubo de cargas, narcotráfico, crime organizado e lavagem de dinheiro. Sozza também responde em um caso de homicídio, no Maranhão, motivo pelo qual foi preso à pedido da Justiça.
É este crime que supostamente liga o empresário aos ex-deputados Hildebrando Pascoal, do Acre, e José Gerardo de Abreu, do Maranhão, e o deputado Augusto Farias (PPB-AL).
Hoje, integrantes do Ministério Público Estadual de Campinas, com o auxílio da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia, tomaram formalmente os depoimentos do empresário detido.
Sozza negou todas as acusações feitas contra ele e afirmou temer, pois acredita que a manutenção de sua prisão representa a "credibilidade política dos 14 deputados que fizeram parte da CPI".
"Durante todo o depoimento, ele negou as suspeitas que pesam sobre ele. Foi um longo depoimento, mas com apenas algumas dúvidas tiradas", disse o promotor de Justiça Ricardo Silvares, um dos integrantes do grupo que investiga o crime organizado.
A CPMI vai convocar esta semana o empresário campineiro para ser ouvido em Brasília (DF), ou até mesmo em São Paulo, segundo o deputado federal Robson Tuma (PFL-SP), membro da comissão.
O empresário está detido no Denarc (Departamento de Narcóticos) em São Paulo. Em entrevista, ontem, além de negar as acusações contra ele, Sozza disse também que não pensa em se tornar uma "testemunha-chave" por não ter nada a contribuir.
O advogado do empresário, Herberto Guimarães, apresenta terça-feira à Justiça de Porto Ferreira um pedido de liberdade provisória pela prisão em flagrante.
Sozza foi detido em um terreiro de umbanda. No entanto estava com documentos (RG e CPF) de outra pessoa no momento da prisão e teve de ser indiciado na hora por portar identidade falsa.
Uma das dúvidas legais sobre o caso é de quem será o poder de decisão jurídica sobre a transferência do preso: as Justiças do Maranhão ou de Porto Ferreira.
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