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11/12/2000
-
21h26
da Folha Online
O risco de caos no setor de Saúde da cidade de São Paulo no próximo ano fez o secretário estadual da área, José da Silva Guedes, marcar uma reunião para alertar o Plantão Controlador de urgências e emergências do Estado, que organiza a demanda por unidades de saúde na capital e região metropolitana.
"Nunca vivi experiência onde no fim de ano há expectativa do colapso", disse Guedes, após reunião nesta tarde com o futuro secretário da Saúde, Eduardo Jorge.
Jorge já afirmou temer que com a mudança de administração possa haver descontinuidade do sistema de Saúde em razão da falta de recursos humanos, principalmente, para atender os pacientes.
Em São Paulo, cooperativas do PAS (Planto de Atendimento à Saúde), que são entidades privadas, controlam hospitais e postos utilizando dinheiro público. O próximo secretário promete acabar com o sistema, mas manterá o PAS por alguns meses para fazer a transição.
As cooperativas do sistema cobram repasses de R$ 80 milhões da prefeitura, dívida negada pela administração. Em razão da falta de verba, o atual secretário da saúde do município, Carlos Alberto Velucci, declarou na semana passada que a situação da Saúde "caminharia para o caos" no município.
Os repasses continuam atrasados.
Guedes, no entanto, destacou que não espera problemas. "Eu acredito que os médicos vão trabalhar", afirmou.
Segundo ele, caso contrário, a demanda de pacientes será redirecionada para os hospitais do Estado.
Um grupo de assessores de Jorge passará a se reunir com um grupo da secretaria estadual para organizar o fim do PAS e início da municipalização, quando a prefeitura começará a assumir postos de saúde do Estado.
Jorge sinalizou hoje que a transição do atual sistema deverá ocorrer por regiões. Segundo Guedes, o novo secretário também já teria concordado com a implantação do programa de saúde da família comandado pelo Estado, o Qualis, em âmbito municipal.
Clique aqui para ler mais notícias sobre os últimos dias da gestão Pitta
Risco de caos na Saúde em SP gera alerta em sistema de urgências
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O risco de caos no setor de Saúde da cidade de São Paulo no próximo ano fez o secretário estadual da área, José da Silva Guedes, marcar uma reunião para alertar o Plantão Controlador de urgências e emergências do Estado, que organiza a demanda por unidades de saúde na capital e região metropolitana.
"Nunca vivi experiência onde no fim de ano há expectativa do colapso", disse Guedes, após reunião nesta tarde com o futuro secretário da Saúde, Eduardo Jorge.
Jorge já afirmou temer que com a mudança de administração possa haver descontinuidade do sistema de Saúde em razão da falta de recursos humanos, principalmente, para atender os pacientes.
Em São Paulo, cooperativas do PAS (Planto de Atendimento à Saúde), que são entidades privadas, controlam hospitais e postos utilizando dinheiro público. O próximo secretário promete acabar com o sistema, mas manterá o PAS por alguns meses para fazer a transição.
As cooperativas do sistema cobram repasses de R$ 80 milhões da prefeitura, dívida negada pela administração. Em razão da falta de verba, o atual secretário da saúde do município, Carlos Alberto Velucci, declarou na semana passada que a situação da Saúde "caminharia para o caos" no município.
Os repasses continuam atrasados.
Guedes, no entanto, destacou que não espera problemas. "Eu acredito que os médicos vão trabalhar", afirmou.
Segundo ele, caso contrário, a demanda de pacientes será redirecionada para os hospitais do Estado.
Um grupo de assessores de Jorge passará a se reunir com um grupo da secretaria estadual para organizar o fim do PAS e início da municipalização, quando a prefeitura começará a assumir postos de saúde do Estado.
Jorge sinalizou hoje que a transição do atual sistema deverá ocorrer por regiões. Segundo Guedes, o novo secretário também já teria concordado com a implantação do programa de saúde da família comandado pelo Estado, o Qualis, em âmbito municipal.
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