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12/12/2000
-
20h07
DÉCIO SÁ
da Agência Folha, em São Luís
O empresário campineiro William Walder Sozza, 35, negou hoje à polícia do Maranhão envolvimento com o crime organizado, roubo de cargas e participação na morte do delegado maranhense Stênio Mendonça, ocorrida em maio de 1997.
O delegado foi assassinado quando investigava a quadrilha que teria como chefes Sozza, o deputado federal Augusto Farias (PPB-AL) e os ex-deputados José Gerardo de Abreu (MA) e Hildebrando Pascoal (AC).
Sozza foi interrogado por três delegados, durante mais de cinco horas, no prédio da Divisão de Combate ao Crime Organizado da Gerência de Segurança. O depoimento foi acompanhado por dois promotores e por dois advogados do empresário.
Ele teve prisão decretada pela Justiça do Maranhão, em setembro do ano passado, sob acusação de envolvimento com o crime organizado.
Está prevista para a madrugada de amanhã sua transferência para Brasília, onde ficará à disposição da CPI do Roubo de Cargas.
Prisão temporária
Sozza voltará ao Maranhão em seguida para cumprir a prisão temporária e ser ouvido novamente.
Em depoimento à CPI do Narcotráfico, o motorista Jorge Meres afirmou ter participado de uma reunião em Campinas com Sozza, Gerardo, Hildebrando e Farias, quando teria sido decidida a morte do delegado Mendonça.
O empresário negou a existência de tal reunião e afirmou não conhecer, à exceção do motorista, as outras pessoas "nem por telefone". "É uma história muito certinha, sem detalhes. Ele esteve 14 meses foragido e teve tempo de ensaiar tudo o que diz", afirmou o promotor Ricardo Henrique Almeida.
Após o depoimento, Sozza chorou ao lembrar da filha de 10 anos e mostrou estar confiante de sua inocência: "Está tudo bem. Tudo vai dar certo", disse aos repórteres.
Empresário William Sozza nega acusações
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da Agência Folha, em São Luís
O empresário campineiro William Walder Sozza, 35, negou hoje à polícia do Maranhão envolvimento com o crime organizado, roubo de cargas e participação na morte do delegado maranhense Stênio Mendonça, ocorrida em maio de 1997.
O delegado foi assassinado quando investigava a quadrilha que teria como chefes Sozza, o deputado federal Augusto Farias (PPB-AL) e os ex-deputados José Gerardo de Abreu (MA) e Hildebrando Pascoal (AC).
Sozza foi interrogado por três delegados, durante mais de cinco horas, no prédio da Divisão de Combate ao Crime Organizado da Gerência de Segurança. O depoimento foi acompanhado por dois promotores e por dois advogados do empresário.
Ele teve prisão decretada pela Justiça do Maranhão, em setembro do ano passado, sob acusação de envolvimento com o crime organizado.
Está prevista para a madrugada de amanhã sua transferência para Brasília, onde ficará à disposição da CPI do Roubo de Cargas.
Prisão temporária
Sozza voltará ao Maranhão em seguida para cumprir a prisão temporária e ser ouvido novamente.
Em depoimento à CPI do Narcotráfico, o motorista Jorge Meres afirmou ter participado de uma reunião em Campinas com Sozza, Gerardo, Hildebrando e Farias, quando teria sido decidida a morte do delegado Mendonça.
O empresário negou a existência de tal reunião e afirmou não conhecer, à exceção do motorista, as outras pessoas "nem por telefone". "É uma história muito certinha, sem detalhes. Ele esteve 14 meses foragido e teve tempo de ensaiar tudo o que diz", afirmou o promotor Ricardo Henrique Almeida.
Após o depoimento, Sozza chorou ao lembrar da filha de 10 anos e mostrou estar confiante de sua inocência: "Está tudo bem. Tudo vai dar certo", disse aos repórteres.
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