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15/12/2000
-
18h12
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O jornalista José Cleves da Silva, 40, negou ter matado a mulher, a auxiliar de enfermagem Fátima Aparecida Abreu Silva, 38, em depoimento à Polícia Civil de Belo Horizonte (MG).
Silva foi indiciado como sendo o autor do assassinato.
Fátima foi morta na noite do último domingo, no bairro Camargos, região noroeste de Belo Horizonte, com três tiros no rosto.
A Polícia Civil afirma ter localizado o revólver utilizado no crime, que teria sido vendido por policial militar a uma pessoa indicada pelo jornalista _repórter policial do maior jornal mineiro em tiragem, o "Estado de Minas".
No depoimento, Silva manteve a afirmação feita à polícia desde o domingo: ele e a mulher foram vítimas de um assalto. O jornalista disse que não tinha nenhum motivo para matar a mulher com quem vivia havia 18 anos e que era mãe de seus cinco filhos.
Segundo a versão relatada pelo jornalista à polícia, ele e a mulher tinham saído na noite de domingo da casa de parentes no Santana do casal. Foram abordados por dois assaltantes no momento em que ele reduziu a velocidade do veículo para entrar em uma avenida de trânsito rápido.
Silva afirmou que deu R$ 200 aos assaltantes, mas que eles exigiram também o aparelho de telefone celular de Fátima. Ela teria ficado apavorada e atirado o aparelho em um matagal próximo.
Ainda de acordo com o relato do jornalista, nesse momento, um dos assaltantes atirou contra a mulher.
O delegado titular da Divisão de Crimes contra a Vida, Édson Moreira, que indiciou o jornalista, disse que Silva entrou em contradição em vários pontos de seus depoimentos.
O delegado afirmou "não ter dúvida" de que o jornalista foi o responsável pela morte da mulher. Não houve pedido de prisão.
Procurada pela Agência Folha, a direção do jornal "Estado de Minas" não se pronunciou ontem sobre o assunto.
Jornalista nega ter matado a mulher em Belo Horizonte
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O jornalista José Cleves da Silva, 40, negou ter matado a mulher, a auxiliar de enfermagem Fátima Aparecida Abreu Silva, 38, em depoimento à Polícia Civil de Belo Horizonte (MG).
Silva foi indiciado como sendo o autor do assassinato.
Fátima foi morta na noite do último domingo, no bairro Camargos, região noroeste de Belo Horizonte, com três tiros no rosto.
A Polícia Civil afirma ter localizado o revólver utilizado no crime, que teria sido vendido por policial militar a uma pessoa indicada pelo jornalista _repórter policial do maior jornal mineiro em tiragem, o "Estado de Minas".
No depoimento, Silva manteve a afirmação feita à polícia desde o domingo: ele e a mulher foram vítimas de um assalto. O jornalista disse que não tinha nenhum motivo para matar a mulher com quem vivia havia 18 anos e que era mãe de seus cinco filhos.
Segundo a versão relatada pelo jornalista à polícia, ele e a mulher tinham saído na noite de domingo da casa de parentes no Santana do casal. Foram abordados por dois assaltantes no momento em que ele reduziu a velocidade do veículo para entrar em uma avenida de trânsito rápido.
Silva afirmou que deu R$ 200 aos assaltantes, mas que eles exigiram também o aparelho de telefone celular de Fátima. Ela teria ficado apavorada e atirado o aparelho em um matagal próximo.
Ainda de acordo com o relato do jornalista, nesse momento, um dos assaltantes atirou contra a mulher.
O delegado titular da Divisão de Crimes contra a Vida, Édson Moreira, que indiciou o jornalista, disse que Silva entrou em contradição em vários pontos de seus depoimentos.
O delegado afirmou "não ter dúvida" de que o jornalista foi o responsável pela morte da mulher. Não houve pedido de prisão.
Procurada pela Agência Folha, a direção do jornal "Estado de Minas" não se pronunciou ontem sobre o assunto.
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