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15/12/2000
-
18h59
da Agência Folha, em Porto Alegre
Quatro mulheres de uma mesma família, entre elas duas crianças, foram mortas a facadas ontem em Novo Hamburgo (região metropolitana de Porto Alegre).
A polícia encontrou os corpos com estocadas abaixo do seio esquerdo e amarrados nas mãos e nos pés.
A Delegacia de Furtos, Roubos e Capturas acredita que o crime, em uma casa na vila Becker, tenha sido motivado por vingança, praticamente descartando a hipótese de latrocínio (matar para roubar), pois nenhum objeto de valor teria sumido.
Foram mortas Marinês Miranda de Barros, 24, E.B.L, 4, Maria Noeli Miranda de Barros, 48, e M.R.S., 12, respectivamente mulher, filha, sogra e cunhada do vendedor autônomo Áureo Lippert.
M.R.S. foi estuprada. O vendedor havia saído para levar uma filha à escola.
Segundo o delegado Marcos Perotto, que investiga o caso, o crime "foi um recado muito bem dado por alguém que não tem valor algum". Ele disse já ter um suspeito para a autoria das mortes.
A família do vendedor, conforme o policial, já havia se mudado de um bairro por receber ameaças de um "possível inimigo".
O delegado disse que as facadas foram dadas por alguém que está "acostumado a enfiar a faca, seja em carne, porco ou, infelizmente, até em gente".
Perotto declarou que as facadas foram "dadas metodicamente no mesmo local, abaixo do seio esquerdo, com a camisa levantada".
O vendedor viu a cena do crime, porque, como telefonou para casa no meio da manhã e não foi atendido, retornou para ver se havia algum problema. Espiou pela janela, que estava entreaberta, e viu os corpos.
"Ele ficou desesperado", contou o taxista João Batista, que conduziu o vendedor. O motorista chamou a polícia pelo rádio do carro. A única sobrevivente da família do vendedor foi a filha de 7 anos, que estava na escola na hora do crime.
Quatro mulheres são mortas a facadas no RS
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Quatro mulheres de uma mesma família, entre elas duas crianças, foram mortas a facadas ontem em Novo Hamburgo (região metropolitana de Porto Alegre).
A polícia encontrou os corpos com estocadas abaixo do seio esquerdo e amarrados nas mãos e nos pés.
A Delegacia de Furtos, Roubos e Capturas acredita que o crime, em uma casa na vila Becker, tenha sido motivado por vingança, praticamente descartando a hipótese de latrocínio (matar para roubar), pois nenhum objeto de valor teria sumido.
Foram mortas Marinês Miranda de Barros, 24, E.B.L, 4, Maria Noeli Miranda de Barros, 48, e M.R.S., 12, respectivamente mulher, filha, sogra e cunhada do vendedor autônomo Áureo Lippert.
M.R.S. foi estuprada. O vendedor havia saído para levar uma filha à escola.
Segundo o delegado Marcos Perotto, que investiga o caso, o crime "foi um recado muito bem dado por alguém que não tem valor algum". Ele disse já ter um suspeito para a autoria das mortes.
A família do vendedor, conforme o policial, já havia se mudado de um bairro por receber ameaças de um "possível inimigo".
O delegado disse que as facadas foram dadas por alguém que está "acostumado a enfiar a faca, seja em carne, porco ou, infelizmente, até em gente".
Perotto declarou que as facadas foram "dadas metodicamente no mesmo local, abaixo do seio esquerdo, com a camisa levantada".
O vendedor viu a cena do crime, porque, como telefonou para casa no meio da manhã e não foi atendido, retornou para ver se havia algum problema. Espiou pela janela, que estava entreaberta, e viu os corpos.
"Ele ficou desesperado", contou o taxista João Batista, que conduziu o vendedor. O motorista chamou a polícia pelo rádio do carro. A única sobrevivente da família do vendedor foi a filha de 7 anos, que estava na escola na hora do crime.
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