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18/12/2000 - 09h47

Presos de Taubaté exigem a presença de parentes na negociação

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JOSÉ CARLOS JÚNIOR
da Folha Online, em Taubaté

Os presos rebelados desde às 8h de ontem na Casa de Custódia de Taubaté (134 km de São Paulo) exigiram a presença de alguns parentes para que as negociações sejam retomadas. Neste momento, alguns familiares dos detentos estão reunidos do lado de fora do complexo.

As negociações estão sendo conduzidas por dois representantes da Secretaria de Assuntos Penitenciários, um coronel da Tropa de Choque da Polícia Militar, o diretor da Casa de Custódia de Taubaté, José Ismael Pedrosa, e a juíza-corregedora dos presídios, Sueli Varaik Armani de Menezes.

Os detentos exigem a transferência de seis presos e melhorias nas condições da cadeia.

O motim já dura mais de 24 horas. Vinte e duas pessoas _entre elas quatro crianças_ continuam sendo mantidas como reféns. Até agora, cinco mortes foram confirmadas.

No total, 150 homens estão fazendo a segurança do lado de fora do complexo. Há dez cães do Canil da Polícia Militar, três carros do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), 15 carros da PM e dois caminhões, dez carros e dois ônibus da Tropa de Choque.

Os corpos dos detentos mortos ainda não foram retirados da cadeia e permanecem próximo à administração.

A Secretaria da Administração Penitenciária disse não ter informações de que o motoboy Francisco de Assis Pereira, o maníaco do parque, esteja entre os mortos. A informação havia sido divulgada anteriormente pela Secretaria da Segurança.

Além do motoboy, a Casa de Custódia de Taubaté abriga outros presos considerados de alta periculosidade, como Francisco da Costa Rocha, conhecido como Chico Picadinho e Sônia Maria Rossi, a Maria do Pó, acusada pela CPI do Narcotráfico da Câmara dos Deputados de ser uma das principais traficantes do Estado.

A cadeia, que também tem presos com distúrbios psiquiátricos, já abrigou também o Bandido da Luz Vermelha e o cirurgião Hosmany Ramos.

Clique aqui para ler mais notícias sobre a morte do maníaco do parque
 

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