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19/12/2000
-
21h45
da Folha Vale
O Sincopem, sindicato que reúne funcionários e agentes do complexo penitenciário, do Vale do Paraíba encaminhou hoje um relatório sobre a Casa de Custódia de Taubaté ao vice-governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e à Assembléia Legislativa.
Segundo o presidente do Sincopem, Joselito de Oliveira Vaz, o relatório traz informações sobre os últimos dez anos do presídio.
"A Casa de Custódia não é tão segura quanto parece. Muitas coisas que aconteceram em todos esses anos foram abafadas só para preservar a imagem de segurança do local", disse.
Vaz também não descartou o envolvimento de agentes penitenciários na facilitação de entrada de armas no presídio. "Vamos aguardar o resultado da sindicância, mas sabemos que a corrupção no sistema penitenciário acontece em todos os níveis, atingindo até a cúpula da secretaria. A culpa não pode recair só sobre os agentes agora", disse.
Para ele, a responsabilidade sobre o que aconteceu na Casa de Custódia é do governo do Estado. "Já tínhamos informações de que uma rebelião poderia acontecer a qualquer momento porque o local não tem segurança suficiente para abrigar presos de alta periculosidade. Mas o governo sempre fechou os olhos para essas coisas", afirmou.
Vaz disse ainda que não foi o motim que motivou a elaboração do relatório. "Já estávamos trabalhando nisso há algum tempo", disse.
Quanto às três armas encontradas no presídio hoje, Vaz disse que devem ter entrado por meio de parentes dos presos.
Sindicato diz que Casa de Custódia de Taubaté não tem segurança
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O Sincopem, sindicato que reúne funcionários e agentes do complexo penitenciário, do Vale do Paraíba encaminhou hoje um relatório sobre a Casa de Custódia de Taubaté ao vice-governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e à Assembléia Legislativa.
Segundo o presidente do Sincopem, Joselito de Oliveira Vaz, o relatório traz informações sobre os últimos dez anos do presídio.
"A Casa de Custódia não é tão segura quanto parece. Muitas coisas que aconteceram em todos esses anos foram abafadas só para preservar a imagem de segurança do local", disse.
Vaz também não descartou o envolvimento de agentes penitenciários na facilitação de entrada de armas no presídio. "Vamos aguardar o resultado da sindicância, mas sabemos que a corrupção no sistema penitenciário acontece em todos os níveis, atingindo até a cúpula da secretaria. A culpa não pode recair só sobre os agentes agora", disse.
Para ele, a responsabilidade sobre o que aconteceu na Casa de Custódia é do governo do Estado. "Já tínhamos informações de que uma rebelião poderia acontecer a qualquer momento porque o local não tem segurança suficiente para abrigar presos de alta periculosidade. Mas o governo sempre fechou os olhos para essas coisas", afirmou.
Vaz disse ainda que não foi o motim que motivou a elaboração do relatório. "Já estávamos trabalhando nisso há algum tempo", disse.
Quanto às três armas encontradas no presídio hoje, Vaz disse que devem ter entrado por meio de parentes dos presos.
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