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22/12/2000
-
17h30
PEDRO DANTAS
da Folha de S.Paulo, no Rio
Após dois meses e um dia de paralisação, o bondinho do morro do Pão de Açúcar voltou a funcionar hoje no Rio e apresentou problemas no teleférico, que parou duas vezes por falta de energia.
O bondinho do Pão de Açúcar foi fechado depois do acidente no dia 21 de outubro. Em plena tarde de sábado, o cabo de tração do teleférico rompeu e 60 pessoas a bordo ficaram suspensas a 220 metros de altitude.
A paralisação ocorreu perto da estação do morro da Urca, primeira etapa do passeio, que culmina com a chegada ao morro do Pão de Açúcar, de 396 metros de altura.
O Pão de Açúcar, terceira atração mais visitada por estrangeiros no Rio, recebe 1.600 visitantes por dia. Segundo a Caminho Aéreo, empresa que administra o bondinho, 95 mil turistas deixaram de visitar o Pão de Açúcar durante a interdição. A empresa afirma que amargou um prejuízo de R$ 2,7 milhões.
Na reinauguração, José Domingos Testa, diretor do sindicato de Guias Turísticos do Rio, disse que o fechamento do bondinho acarretou grandes prejuízos para a categoria e empresas de turismo.
"Algumas operadoras estrangeiras foram processadas pelos clientes e estão tendo que devolver o dinheiro do pacote vendido com a visita ao Pão de Açúcar", disse Testa.
O presidente da TurisRio (empresa estadual de Turismo), Sérgio Ricardo de Almeida, aposta que os 200 mil turistas estrangeiros que devem visitar a cidade até abril de 2001 recuperem a imagem do Pão de Açúcar no mercado.
"O melhor é que o bondinho foi reaberto antes do réveillon. Daqui a um tempo ninguém vai lembrar que ficou fechado dois meses", disse Almeida.
Em seu último dia no Rio, o médico alemão Gehard Vierling e a esposa Martina Lindemer foram o primeiros turistas estrangeiros a visitar o Pão de Açúcar após o fechamento.
"É a nossa última tarde na cidade e vamos curtir até o último momento. É belíssimo", disse o turista, extasiado com a vista da baía de Guanabara.
Minutos depois, no entanto, os turistas levariam um susto. O bondinho que saiu do morro da Urca às 10h45 ficou parado duas vezes, por um minuto e meio e por dois minutos. A Caminho Aéreo atribuiu a paralisação a uma queda de energia.
O auditor do TCU (Tribunal de Contas da União) do Rio Grande do Norte Alexandre Waltaven, 40, teve que acalmar a mulher, Maria Escóssia, e criticou os preços e os serviços oferecidos no bondinho.
"Pelo preço da passagem (R$ 18) acho que deveria ter um intérprete bilíngüe em cada bondinho para tranquilizar as pessoas. Além disso, algumas barras de segurança de madeira nos mirantes estão apodrecidas e oferecem perigo para as crianças", afirmou Waltaven.
Bondinho apresenta problemas na reinauguração e pára duas vezes
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Após dois meses e um dia de paralisação, o bondinho do morro do Pão de Açúcar voltou a funcionar hoje no Rio e apresentou problemas no teleférico, que parou duas vezes por falta de energia.
O bondinho do Pão de Açúcar foi fechado depois do acidente no dia 21 de outubro. Em plena tarde de sábado, o cabo de tração do teleférico rompeu e 60 pessoas a bordo ficaram suspensas a 220 metros de altitude.
A paralisação ocorreu perto da estação do morro da Urca, primeira etapa do passeio, que culmina com a chegada ao morro do Pão de Açúcar, de 396 metros de altura.
O Pão de Açúcar, terceira atração mais visitada por estrangeiros no Rio, recebe 1.600 visitantes por dia. Segundo a Caminho Aéreo, empresa que administra o bondinho, 95 mil turistas deixaram de visitar o Pão de Açúcar durante a interdição. A empresa afirma que amargou um prejuízo de R$ 2,7 milhões.
Na reinauguração, José Domingos Testa, diretor do sindicato de Guias Turísticos do Rio, disse que o fechamento do bondinho acarretou grandes prejuízos para a categoria e empresas de turismo.
"Algumas operadoras estrangeiras foram processadas pelos clientes e estão tendo que devolver o dinheiro do pacote vendido com a visita ao Pão de Açúcar", disse Testa.
O presidente da TurisRio (empresa estadual de Turismo), Sérgio Ricardo de Almeida, aposta que os 200 mil turistas estrangeiros que devem visitar a cidade até abril de 2001 recuperem a imagem do Pão de Açúcar no mercado.
"O melhor é que o bondinho foi reaberto antes do réveillon. Daqui a um tempo ninguém vai lembrar que ficou fechado dois meses", disse Almeida.
Em seu último dia no Rio, o médico alemão Gehard Vierling e a esposa Martina Lindemer foram o primeiros turistas estrangeiros a visitar o Pão de Açúcar após o fechamento.
"É a nossa última tarde na cidade e vamos curtir até o último momento. É belíssimo", disse o turista, extasiado com a vista da baía de Guanabara.
Minutos depois, no entanto, os turistas levariam um susto. O bondinho que saiu do morro da Urca às 10h45 ficou parado duas vezes, por um minuto e meio e por dois minutos. A Caminho Aéreo atribuiu a paralisação a uma queda de energia.
O auditor do TCU (Tribunal de Contas da União) do Rio Grande do Norte Alexandre Waltaven, 40, teve que acalmar a mulher, Maria Escóssia, e criticou os preços e os serviços oferecidos no bondinho.
"Pelo preço da passagem (R$ 18) acho que deveria ter um intérprete bilíngüe em cada bondinho para tranquilizar as pessoas. Além disso, algumas barras de segurança de madeira nos mirantes estão apodrecidas e oferecem perigo para as crianças", afirmou Waltaven.
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