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27/12/2000 - 03h17

Falta de pagamento pára combate à dengue

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do Agora São Paulo

Desde sexta-feira, equipes da empresa contratada pela Prefeitura de São Paulo para o serviço de combate à dengue estão sem trabalhar por falta de pagamento.

Funcionários da empresa Transbraçal/Top, que ganhou a concorrência pública para o serviço há dois anos, disseram que a Secretaria Municipal da Saúde deixou de fazer o repasse de verba referente aos meses de outubro e novembro.

As parcelas devem ser pagas no dia 30 de cada mês. Com o atraso, cerca de 700 funcionários não receberam a segunda parcela do décimo terceiro salário e pararam.

De acordo com Antonio Arnaldo Rocha, coordenador de agente de saúde, as parcelas atrasadas somam cerca de R$ 3 milhões.

A coordenadora administrativa da empresa, Maria da Graça Sibinel, confirmou que desde setembro a empresa está sem receber as parcelas mensais da prefeitura para os trabalhos na campanha de prevenção e combate à dengue. Segundo ela, a prefeitura alega não ter dinheiro.

"Só na semana passada recebemos a parcela referente a setembro. Se os atrasos continuarem, não sabemos se conseguiremos pagar o que falta do 13º salário e a remuneração de janeiro", disse.

A Campanha São Paulo Contra a Dengue tem três etapas. A mais prejudicada é a Casa-Casa, na qual 600 agentes de saúde visitam periodicamente residências para verificar as condições de armazenamento de água em lugares onde vive o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.

Nas demais etapas, algumas equipes deixaram de fazer o serviço, mas não houve paralisação total dos trabalhos.

Segundo o médico Luiz Batista da Silva, superintendente do Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), no momento a dengue está controlada.

Entretanto, haverá prejuízo para a população se os trabalhos não recomeçarem rapidamente. "A população só não será prejudicada se o serviço ficar parado apenas por dois dias", disse Silva.

Outro lado
Segundo o secretário municipal de Comunicação, Antenor Braido, a empresa Transbraçal/Top será paga até amanhã.

Ele disse que os atrasos aconteceram porque houve um problema de documentação na Secretaria Municipal das Finanças, que libera o dinheiro. "Não vamos deixar dívidas para a próxima gestão", garantiu Braido.
 

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