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29/12/2000
-
16h03
KARINE RODRIGUES
da Folha de S.Paulo, no Rio
O prefeito do Rio, Luiz Paulo Conde (PFL), disse hoje que pretende se candidatar novamente à prefeitura da cidade em 2004. "Não vou sair da política. Daqui a quatro anos, estaremos de volta", declarou o prefeito, em entrevista concedida em seu último dia útil de mandato.
Conde _derrotado por Cesar Maia (PTB) na tentativa de se reeleger_ já havia afirmado que pretendia concorrer em 2002, embora não tivesse definido ainda se ao Senado ou à Câmara dos Deputados.
Hoje, o prefeito afirmou que vai fazer um trabalho de fiscalização das ações do novo prefeito, que toma posse na próxima segunda-feira.
Segundo Conde, a campanha de Maia foi "marcada pelo populismo" e ele vai mostrar para a população, daqui a quatro anos, que o petebista não cumpriu muitas das promessas feitas durante as eleições.
O tom desafiante da entrevista foi em resposta a declarações de Maia, que disse que o prefeito está "deprimido" pelo fato de ter sido derrotado.
Os dois vêm travando uma briga pública nos últimos dias, depois que Conde anunciou a cessão ao Estado da administração da avenida Brasil, uma das principais vias da cidade.
Conde afirmou hoje que transferiu a administração da avenida porque ele e o governador Anthony Garotinho (sem partido) temiam que as obras em andamento na via não fossem concluídas.
Ele disse também que a Prefeitura do Rio não perde com essa transferência, porque vai deixar de ter gastos com manutenção.
A avenida Brasil foi administrada pelo Estado até 1994, quando Cesar Maia, então em seu primeiro mandato na prefeitura, municipalizou a via.
Em seus últimos dias de mandato, Conde decidiu anular outros três convênios com o Estado, relacionados aos recursos obtidos com as multas de trânsito, e às obras de saneamento na lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul) e na baixada de Jacarepaguá (zona oeste).
Essas obras eram administradas em conjunto por Estado e prefeitura, embora os recursos fossem todos estaduais e federais.
No caso do convênio de operação do trânsito, o percentual de repasse de multas para o município vai cair de 85% para 50%.
Maia prometeu, ontem, que vai à Justiça para revogar essas medidas.
Conde será novamente candidato a prefeito do Rio em 2004
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da Folha de S.Paulo, no Rio
O prefeito do Rio, Luiz Paulo Conde (PFL), disse hoje que pretende se candidatar novamente à prefeitura da cidade em 2004. "Não vou sair da política. Daqui a quatro anos, estaremos de volta", declarou o prefeito, em entrevista concedida em seu último dia útil de mandato.
Conde _derrotado por Cesar Maia (PTB) na tentativa de se reeleger_ já havia afirmado que pretendia concorrer em 2002, embora não tivesse definido ainda se ao Senado ou à Câmara dos Deputados.
Hoje, o prefeito afirmou que vai fazer um trabalho de fiscalização das ações do novo prefeito, que toma posse na próxima segunda-feira.
Segundo Conde, a campanha de Maia foi "marcada pelo populismo" e ele vai mostrar para a população, daqui a quatro anos, que o petebista não cumpriu muitas das promessas feitas durante as eleições.
O tom desafiante da entrevista foi em resposta a declarações de Maia, que disse que o prefeito está "deprimido" pelo fato de ter sido derrotado.
Os dois vêm travando uma briga pública nos últimos dias, depois que Conde anunciou a cessão ao Estado da administração da avenida Brasil, uma das principais vias da cidade.
Conde afirmou hoje que transferiu a administração da avenida porque ele e o governador Anthony Garotinho (sem partido) temiam que as obras em andamento na via não fossem concluídas.
Ele disse também que a Prefeitura do Rio não perde com essa transferência, porque vai deixar de ter gastos com manutenção.
A avenida Brasil foi administrada pelo Estado até 1994, quando Cesar Maia, então em seu primeiro mandato na prefeitura, municipalizou a via.
Em seus últimos dias de mandato, Conde decidiu anular outros três convênios com o Estado, relacionados aos recursos obtidos com as multas de trânsito, e às obras de saneamento na lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul) e na baixada de Jacarepaguá (zona oeste).
Essas obras eram administradas em conjunto por Estado e prefeitura, embora os recursos fossem todos estaduais e federais.
No caso do convênio de operação do trânsito, o percentual de repasse de multas para o município vai cair de 85% para 50%.
Maia prometeu, ontem, que vai à Justiça para revogar essas medidas.
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