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11/01/2001
-
23h30
FABIANE LEITE
da Folha Online
Um homem identificado como Genildo Silva, 23, chegou à alameda Eduardo Prado, no centro de São Paulo, dizendo ser irmão da mulher que é mantida como refém pelo desempregado Fernando Pinto Alves, 23, dentro do quarto de uma pensão.
Silva afirmou que a mulher se chama Inês da Silva da Costa, 18, e que ela é revendedora.
Inês é mantida como refém por Alves desde as 15h, depois de ele ter disparado dois tiros e ferido a dona da pensão Vera Lúcia Alves Noqueira, 46.
A polícia informou que Inês e Alves são namorados.
O suposto irmão de Inês foi conduzido à porta da pensão pelo major Roberto Rodrigues, do 13º Batalhão da Polícia Militar, que comanda as negociações com Alves.
"Ele (Alves) tem apresentado várias modificações de comportamento. Existe a possibilidade de ele tentar o suicídio. Estamos fazendo de tudo para que isto não aconteça", afirmou o major.
A polícia informou inicialmente que Alves ameaçava Inês com uma arma. Segundo o major, neste momento, não é mais possível visualizar o local em que está o casal pois uma porta está fechada.
Ele disse que Inês afirma querer sair do quarto e é impedida por Alves.
Segundo o responsável pelas negociações, o desempregado diz frases como: "Não deixe nada faltar para ela", se referindo à sua filha de quatro anos.
Alves conversou, gritando, com uma tia, identificada apenas como Cecília, que está na porta da pensão.
O desempregado _que, segundo a polícia é soropositivo, tem problemas psiquiátricos e é usuário de drogas_ exige a presença de seu psiquiatra para libertar a refém.
O major informou que o médico foi procurado, mas não foi localizado pelo Hospital das Clínicas de São Paulo.
De acordo com o comandante da operação, não há previsão para que Alves se entregue. "Isso aí é um jogo de paciência. Nossa estratégia é conversar até ele se entregar", afirmou o major.
A polícia já desligou a água e a luz da pensão para incentivar o desempregado a se entregar.
Irmão de refém auxilia negociações em São Paulo
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da Folha Online
Um homem identificado como Genildo Silva, 23, chegou à alameda Eduardo Prado, no centro de São Paulo, dizendo ser irmão da mulher que é mantida como refém pelo desempregado Fernando Pinto Alves, 23, dentro do quarto de uma pensão.
Silva afirmou que a mulher se chama Inês da Silva da Costa, 18, e que ela é revendedora.
Inês é mantida como refém por Alves desde as 15h, depois de ele ter disparado dois tiros e ferido a dona da pensão Vera Lúcia Alves Noqueira, 46.
A polícia informou que Inês e Alves são namorados.
O suposto irmão de Inês foi conduzido à porta da pensão pelo major Roberto Rodrigues, do 13º Batalhão da Polícia Militar, que comanda as negociações com Alves.
"Ele (Alves) tem apresentado várias modificações de comportamento. Existe a possibilidade de ele tentar o suicídio. Estamos fazendo de tudo para que isto não aconteça", afirmou o major.
A polícia informou inicialmente que Alves ameaçava Inês com uma arma. Segundo o major, neste momento, não é mais possível visualizar o local em que está o casal pois uma porta está fechada.
Ele disse que Inês afirma querer sair do quarto e é impedida por Alves.
Segundo o responsável pelas negociações, o desempregado diz frases como: "Não deixe nada faltar para ela", se referindo à sua filha de quatro anos.
Alves conversou, gritando, com uma tia, identificada apenas como Cecília, que está na porta da pensão.
O desempregado _que, segundo a polícia é soropositivo, tem problemas psiquiátricos e é usuário de drogas_ exige a presença de seu psiquiatra para libertar a refém.
O major informou que o médico foi procurado, mas não foi localizado pelo Hospital das Clínicas de São Paulo.
De acordo com o comandante da operação, não há previsão para que Alves se entregue. "Isso aí é um jogo de paciência. Nossa estratégia é conversar até ele se entregar", afirmou o major.
A polícia já desligou a água e a luz da pensão para incentivar o desempregado a se entregar.
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