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14/01/2001
-
09h33
da Folha de S.Paulo
A adoção do sistema de cotas para beneficiar alunos carentes deverá ser testada na prática em 2002 pela Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), caso não haja decisões da Justiça que considerem a prática inconstitucional.
A origem dessa decisão foi um projeto de lei enviado pelo governador Anthony Garotinho para a Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) propondo que metade das vagas das universidades estaduais fosse reservada a alunos oriundos da rede de ensino estadual.
O projeto recebeu críticas da comunidade acadêmica das duas universidades estaduais (Uerj e Uenf), mas acabou sendo aprovado na Alerj. A decisão ainda precisa ser publicada no ''Diário Oficial'' para já constar no edital de vagas das universidades para 2002.
A reitora da Uerj, Nilcéia Freire, afirma que a universidade respeitará a decisão, apesar de ter se posicionado contra o projeto. ''A gente não acredita que a reserva de vagas vá solucionar o problema da exclusão. Ela não promove o estudante das camadas menos favorecidas, que continuarão excluídos. Nossa proposta era de encontrar um processo seletivo menos excludente'', diz.
Uerj pode reservar vagas para carentes
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A adoção do sistema de cotas para beneficiar alunos carentes deverá ser testada na prática em 2002 pela Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), caso não haja decisões da Justiça que considerem a prática inconstitucional.
A origem dessa decisão foi um projeto de lei enviado pelo governador Anthony Garotinho para a Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) propondo que metade das vagas das universidades estaduais fosse reservada a alunos oriundos da rede de ensino estadual.
O projeto recebeu críticas da comunidade acadêmica das duas universidades estaduais (Uerj e Uenf), mas acabou sendo aprovado na Alerj. A decisão ainda precisa ser publicada no ''Diário Oficial'' para já constar no edital de vagas das universidades para 2002.
A reitora da Uerj, Nilcéia Freire, afirma que a universidade respeitará a decisão, apesar de ter se posicionado contra o projeto. ''A gente não acredita que a reserva de vagas vá solucionar o problema da exclusão. Ela não promove o estudante das camadas menos favorecidas, que continuarão excluídos. Nossa proposta era de encontrar um processo seletivo menos excludente'', diz.
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