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16/01/2001 - 21h13

Prefeito de Taubaté pede ao Estado desativação de Casa de Custódia

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JOSÉ BENEDITO DA SILVA
editor-assistente da Folha Vale

O prefeito de Taubaté, José Bernardo Ortiz (PSDB), enviou hoje ofício ao vice-governador Geraldo Alckmin (PSDB) pedindo a desativação da Casa de Custódia de Taubaté (134 km de SP).

O pedido foi feito quase um mês após a mais violenta rebelião da história da instituição, que durou 33 horas, destruiu completamente o presídio e terminou com a morte de nove presos, três deles decapitados pelos detentos.

Inaugurada em 1955, a Casa de Custódia de Taubaté ficou conhecida nacionalmente por abrigar presos que ganharam atenção por causa da barbaridade dos crimes, como Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, um justiceiro acusado da morte de mais de cem pessoas, o motoboy Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, acusado do estupro e da morte de pelo menos sete pessoas, e Francisco da Costa Rocha, o Chico Picadinho, preso por matar e retalhar duas mulheres.

No ofício enviado a Alckmin, o prefeito de Taubaté alega que o presídio ficou totalmente destruído após a rebelião e que hoje, com o crescimento da cidade, ele ficou localizado em área central, próximo a bairros populosos.

O prefeito também propõe que o governo realize um trabalho de parceria com o município para a construção de outro estabelecimento penitenciário em "um local mais adequado".

O prefeito ainda sugeriu que a área e o prédio sejam doados à prefeitura para que possam ser utilizados em programas sociais.

A assessoria da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária informou que não há nenhum projeto em elaboração para a desativação da Casa de Custódia de Taubaté.

Já a assessoria de Alckmin disse que ele ainda não recebeu o ofício e não poderia comentar o pedido.
 

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