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18/01/2001
-
05h29
do Agora São Paulo
José Ismael Pedrosa, diretor da Casa de Custódia de Taubaté, não quis comentar as denúncias do preso Jonas Mateus.
O detento disse à reportagem que uma semana antes de a rebelião estourar, conversou com Pedrosa e pediu-lhe que os presos fossem tratados com mais dignidade. "Ele nem tomou conhecimento."
Mateus também disse que o diretor prometeu colocar a tropa de choque dentro da casa se o Maníaco do Parque, Francisco de Assis Pereira, fosse morto durante o motim.
Procurado na manhã de anteontem, o diretor da Casa de Custódia de Taubaté foi contundente. "Não vou falar sobre isso. Já existe um procedimento lá na Corregedoria e é ela quem fala sobre isso, entendeu? Não vou discutir o que o preso falou ou deixou de falar", declarou Pedrosa.
O corregedor dos presídios, Clayton Alfredo Nunes, confirmou que recebeu informações extra-oficiais de que o diretor tinha sido avisado sobre a ameaça de rebelião.
"Porém, não posso consolidar minhas apurações encima de boatos. Preciso de depoimentos formais e assinados", disse Nunes. O secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, não quis falar sobre o caso.
(RM)
Diretor de Taubaté se recusa a comentar denúncias de preso
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José Ismael Pedrosa, diretor da Casa de Custódia de Taubaté, não quis comentar as denúncias do preso Jonas Mateus.
O detento disse à reportagem que uma semana antes de a rebelião estourar, conversou com Pedrosa e pediu-lhe que os presos fossem tratados com mais dignidade. "Ele nem tomou conhecimento."
Mateus também disse que o diretor prometeu colocar a tropa de choque dentro da casa se o Maníaco do Parque, Francisco de Assis Pereira, fosse morto durante o motim.
Procurado na manhã de anteontem, o diretor da Casa de Custódia de Taubaté foi contundente. "Não vou falar sobre isso. Já existe um procedimento lá na Corregedoria e é ela quem fala sobre isso, entendeu? Não vou discutir o que o preso falou ou deixou de falar", declarou Pedrosa.
O corregedor dos presídios, Clayton Alfredo Nunes, confirmou que recebeu informações extra-oficiais de que o diretor tinha sido avisado sobre a ameaça de rebelião.
"Porém, não posso consolidar minhas apurações encima de boatos. Preciso de depoimentos formais e assinados", disse Nunes. O secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, não quis falar sobre o caso.
(RM)
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