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19/01/2001
-
18h38
FABIANE LEITE
da Folha Online
Centrais sindicais acertaram apoio financeiro e de recursos humanos a projetos sociais da Prefeitura de São Paulo, mas ainda não definiram o montante que irão destinar para essas iniciativas e o número de pessoas que serão disponibilizadas.
Representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores) e SDS (Social Democracia Sindical)
estiveram reunidos hoje por uma hora e meia com a prefeita Marta Suplicy (PT), o secretário de Finanças, João Sayad, e o secretário-extraordinário do Trabalho, Márcio Pochmann.
Pochmann irá visitar cada uma das centrais para detalhar como elas podem ajudar na implantação dos projetos.
As prioridades são o Começar de Novo _ projeto de requalificação profissional para pessoas com mais de 40 anos _ e Bolsa Trabalho, de viabilização de emprego para jovens de 15 a 19 anos.
"Recebemos respostas totalmente satisfatórias de que há interesse (das centrais) em fazer atividades com a prefeitura no que diz respeito ao combate a pobreza e à exclusão social", disse Pochmann após o encontro.
Dificuldades
Marta vem enfrentando dificuldades para viabilizar financeiramente seus projetos. Além de ter apelado às centrais sindicais, a prefeita já buscou parcerias com a União e o Estado.
Pochmann afirmou que irá procurar mesmo as entidades sindicais que não estiveram no encontro _Força Sindical, USI (União Sindical Independente), CGT (Central Geral dos Trabalhadores) e a CAT (Central Autônoma dos Trabalhadores).
O secretário-extraordinário diz que pretende atrair centrais que têm maior atuação em outros estados como a SDS, cujo foco de atividades é o Rio de Janeiro.
A Força Sindical recuou na intenção de dar apoio aos projetos da prefeita alegando que ficaria sobrecarregada. A entidade estaria iniciando a oposição ao PT de olho nas eleições presidenciais de 2002. O presidente da entidade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, pode ser vice na chapa de Ciro Gomes (PPS).
Recursos<
As centrais deverão utilizar recursos repassados pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), abastecido com verbas da União, para ajudar na implantação dos projetos.
O presidente nacional da CUT, João Antônio Felício, disse que a CUT recebeu R$ 35 milhões do fundo para aplicar em todo o país e que parte deste montante poderá vir para São Paulo.
Segundo Felício, a CUT também tem possibilidade de obter recursos de agências internacionais de financiamento que já viabilizam outros projetos da entidade.
O secretário-geral da SDS, José Ibrahim, afirmou que cerca de R$ 4,8 milhões, correspondentes a 40% do montante de R$ 12 milhões repassados pelo fundo à entidade, poderiam ser aplicados na cidade de São Paulo.
Pochmann disse que a prefeitura também irá utilizar verba do FAT repassada direto para o município. Ele não soube precisar o montante que foi recebido.
Centrais sindicais acertam apoio a projetos sociais de Marta
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da Folha Online
Centrais sindicais acertaram apoio financeiro e de recursos humanos a projetos sociais da Prefeitura de São Paulo, mas ainda não definiram o montante que irão destinar para essas iniciativas e o número de pessoas que serão disponibilizadas.
Representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores) e SDS (Social Democracia Sindical)
estiveram reunidos hoje por uma hora e meia com a prefeita Marta Suplicy (PT), o secretário de Finanças, João Sayad, e o secretário-extraordinário do Trabalho, Márcio Pochmann.
Pochmann irá visitar cada uma das centrais para detalhar como elas podem ajudar na implantação dos projetos.
As prioridades são o Começar de Novo _ projeto de requalificação profissional para pessoas com mais de 40 anos _ e Bolsa Trabalho, de viabilização de emprego para jovens de 15 a 19 anos.
"Recebemos respostas totalmente satisfatórias de que há interesse (das centrais) em fazer atividades com a prefeitura no que diz respeito ao combate a pobreza e à exclusão social", disse Pochmann após o encontro.
Dificuldades
Marta vem enfrentando dificuldades para viabilizar financeiramente seus projetos. Além de ter apelado às centrais sindicais, a prefeita já buscou parcerias com a União e o Estado.
Pochmann afirmou que irá procurar mesmo as entidades sindicais que não estiveram no encontro _Força Sindical, USI (União Sindical Independente), CGT (Central Geral dos Trabalhadores) e a CAT (Central Autônoma dos Trabalhadores).
O secretário-extraordinário diz que pretende atrair centrais que têm maior atuação em outros estados como a SDS, cujo foco de atividades é o Rio de Janeiro.
A Força Sindical recuou na intenção de dar apoio aos projetos da prefeita alegando que ficaria sobrecarregada. A entidade estaria iniciando a oposição ao PT de olho nas eleições presidenciais de 2002. O presidente da entidade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, pode ser vice na chapa de Ciro Gomes (PPS).
Recursos<
As centrais deverão utilizar recursos repassados pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), abastecido com verbas da União, para ajudar na implantação dos projetos.
O presidente nacional da CUT, João Antônio Felício, disse que a CUT recebeu R$ 35 milhões do fundo para aplicar em todo o país e que parte deste montante poderá vir para São Paulo.
Segundo Felício, a CUT também tem possibilidade de obter recursos de agências internacionais de financiamento que já viabilizam outros projetos da entidade.
O secretário-geral da SDS, José Ibrahim, afirmou que cerca de R$ 4,8 milhões, correspondentes a 40% do montante de R$ 12 milhões repassados pelo fundo à entidade, poderiam ser aplicados na cidade de São Paulo.
Pochmann disse que a prefeitura também irá utilizar verba do FAT repassada direto para o município. Ele não soube precisar o montante que foi recebido.
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