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25/01/2001
-
21h42
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Prefeitura de São Paulo está tentando assegurar na Justiça uma fonte extra de arrecadação: o recolhimento do ISS (Imposto Sobre Serviços) de corretoras que operam na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros).
A questão deverá ser decidida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), onde já tramitam recursos de pelo menos duas corretoras.
Os julgamentos dependem do envio de parecer pelo procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro.
A iniciativa da prefeitura será bem-sucedida se o Supremo mantiver o entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) sobre a causa.
Esse tribunal considera legítima a cobrança porque entende que as corretoras exercem um trabalho típico de prestação de serviço, sobre o qual incide esse imposto municipal.
Em dezembro último, o STJ, instância imediatamente inferior ao STF, adiou o julgamento de um recurso da Sudameris em razão de pedido de vista da ministra Eliana Calmon, que não havia participado de decisões relativas a outras corretoras.
O relator desse recurso, ministro Peçanha Martins, afirmou na ocasião: "Somente as corretoras habilitadas nas Bolsas é que podem ir lá e fazer as transações e o fazem em nome de terceiros, de quem são prestadoras de serviço, de modo que se trata de operação tributável pelo ISS", afirmou.
Antes, o STJ já havia imposto derrota a outras corretoras, como a Credit Comercial de France Commodities e o Banco Patente.
Ainda que Eliana Calmon apresente um voto contrário ao recolhimento do tributo, é remota a possibilidade de os colegas dela mudarem o entendimento que já adotaram para a seguirem.
A causa está em discussão nas 1ª e 2ª turmas do STJ, compostas por cinco ministros cada e especializadas em direito público.
No Supremo, há recursos de pelo menos duas corretoras: Banco Patente e Silex Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários. Não há previsão para que os julgamentos ocorram.
Depois de receberem o parecer do Ministério Público Federal, os relatores _ministros Néri da Silveira e Nelson Jobim_ irão preparar o voto para submeterem a decisão aos colegas.
SP quer assegurar recolhimento de imposto de corretoras
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A Prefeitura de São Paulo está tentando assegurar na Justiça uma fonte extra de arrecadação: o recolhimento do ISS (Imposto Sobre Serviços) de corretoras que operam na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros).
A questão deverá ser decidida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), onde já tramitam recursos de pelo menos duas corretoras.
Os julgamentos dependem do envio de parecer pelo procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro.
A iniciativa da prefeitura será bem-sucedida se o Supremo mantiver o entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) sobre a causa.
Esse tribunal considera legítima a cobrança porque entende que as corretoras exercem um trabalho típico de prestação de serviço, sobre o qual incide esse imposto municipal.
Em dezembro último, o STJ, instância imediatamente inferior ao STF, adiou o julgamento de um recurso da Sudameris em razão de pedido de vista da ministra Eliana Calmon, que não havia participado de decisões relativas a outras corretoras.
O relator desse recurso, ministro Peçanha Martins, afirmou na ocasião: "Somente as corretoras habilitadas nas Bolsas é que podem ir lá e fazer as transações e o fazem em nome de terceiros, de quem são prestadoras de serviço, de modo que se trata de operação tributável pelo ISS", afirmou.
Antes, o STJ já havia imposto derrota a outras corretoras, como a Credit Comercial de France Commodities e o Banco Patente.
Ainda que Eliana Calmon apresente um voto contrário ao recolhimento do tributo, é remota a possibilidade de os colegas dela mudarem o entendimento que já adotaram para a seguirem.
A causa está em discussão nas 1ª e 2ª turmas do STJ, compostas por cinco ministros cada e especializadas em direito público.
No Supremo, há recursos de pelo menos duas corretoras: Banco Patente e Silex Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários. Não há previsão para que os julgamentos ocorram.
Depois de receberem o parecer do Ministério Público Federal, os relatores _ministros Néri da Silveira e Nelson Jobim_ irão preparar o voto para submeterem a decisão aos colegas.
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