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25/01/2001
-
23h23
CLAUDIO LIZA JUNIOR
da Folha Campinas
Duas pessoas morreram e pelo menos dez famílias ficaram ilhadas dentro de suas casas em decorrência da forte chuva que caiu no final da tarde de hoje em Valinhos (10 km de Campinas).
As mortes aconteceram depois da colisão de um Voyage e um caminhão no km 126 da rodovia D. Pedro 1º, em Valinhos. O acidente aconteceu às 19h, momento em que chovia forte na pista, segundo a polícia.
Segundo a Polícia Rodoviária, o Voyage colidiu com a traseira do caminhão, que estava parado no acostamento.
Dois ocupantes do carro morreram e outro foi encaminhado com ferimentos graves para atendimento em Campinas.
As identidades das vítimas não haviam sido divulgadas pela polícia até as 21h de hoje.
No bairro Capuava, pelo menos dez casas às margens do ribeirão Pinheiros ficaram ilhadas devido à cheia.
Além de invadir casas no bairro Capuava, as águas do ribeirão também alagaram as ruas e avenidas do centro da cidade.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as avenidas Invernadas, dos Esportes e dos Andradas foram as mais atingidas pela chuva.
No Jardim América 2, um muro caiu sobre uma casa. Segundo os bombeiros, nenhuma pessoa ficou ferida com o desabamento, que causou pequenos danos à estrutura da residência.
A cheia do ribeirão Pinheiros também alagou avenidas em Vinhedo (16 km de Campinas). A principal área afetada foi a central.
De acordo com a Polícia Militar, um deslizamento de terra, de pequena proporção, ocorreu na avenida dos Pinheiros no final da tarde. O deslizamento não deixou nenhuma pessoa ferida.
O resgate das famílias que tiveram suas casas invadidas pelas águas do ribeirão Quilombo, no bairro Capuava, mobilizou pelo menos dois carros do Corpo de Bombeiros e outros dois da Guarda Municipal.
Segundo a GM, a maioria das pessoas residentes no local se recusou a sair. Os bombeiros, no entanto, procuraram retirar todas as crianças das casas, por medida de segurança.
Parentes das famílias também foram ao local para auxiliar na retirada das pessoas das casas.
De acordo com o autônomo Carlos Alberto Ferreira, 26, que foi ao bairro para socorrer uma tia, a água chegou a atingir uma altura de pouco mais de um metro nas paredes.
"Encheu tudo e ficou muito difícil de chegar até as casas. O rio invadiu tudo", disse.
A aposentada Júlia Vicentino, 63, que mora no bairro há mais de dois anos, afirmou que já presenciou pelo menos duas grandes cheias na região. "Aqui sempre enche. Já cheguei a perder todos os nossos móveis em uma cheia que aconteceu há dois anos", afirmou.
A chuva que atingiu a região no final da tarde de hoje também causou alagamentos e provocou acidentes em Campinas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as avenidas mais afetadas foram a Orozimbo Maia e a Princesa d'Oeste, que alagaram, por volta das 18h.
Na rodovia Santos Dumont, nas proximidades do Parque Oziel, uma perua do transporte alternativo, que era ocupada por cinco pessoas, perdeu o controle e tombou.
Os ocupantes do veículo ficaram levemente feridos. A previsão é de mais chuva amanhã.
Colaborou ANA PAULA MARGARIDO, da Folha Campinas
Chuva deixa mortos e desabrigados em Valinhos
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da Folha Campinas
Duas pessoas morreram e pelo menos dez famílias ficaram ilhadas dentro de suas casas em decorrência da forte chuva que caiu no final da tarde de hoje em Valinhos (10 km de Campinas).
As mortes aconteceram depois da colisão de um Voyage e um caminhão no km 126 da rodovia D. Pedro 1º, em Valinhos. O acidente aconteceu às 19h, momento em que chovia forte na pista, segundo a polícia.
Segundo a Polícia Rodoviária, o Voyage colidiu com a traseira do caminhão, que estava parado no acostamento.
Dois ocupantes do carro morreram e outro foi encaminhado com ferimentos graves para atendimento em Campinas.
As identidades das vítimas não haviam sido divulgadas pela polícia até as 21h de hoje.
No bairro Capuava, pelo menos dez casas às margens do ribeirão Pinheiros ficaram ilhadas devido à cheia.
Além de invadir casas no bairro Capuava, as águas do ribeirão também alagaram as ruas e avenidas do centro da cidade.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as avenidas Invernadas, dos Esportes e dos Andradas foram as mais atingidas pela chuva.
No Jardim América 2, um muro caiu sobre uma casa. Segundo os bombeiros, nenhuma pessoa ficou ferida com o desabamento, que causou pequenos danos à estrutura da residência.
A cheia do ribeirão Pinheiros também alagou avenidas em Vinhedo (16 km de Campinas). A principal área afetada foi a central.
De acordo com a Polícia Militar, um deslizamento de terra, de pequena proporção, ocorreu na avenida dos Pinheiros no final da tarde. O deslizamento não deixou nenhuma pessoa ferida.
O resgate das famílias que tiveram suas casas invadidas pelas águas do ribeirão Quilombo, no bairro Capuava, mobilizou pelo menos dois carros do Corpo de Bombeiros e outros dois da Guarda Municipal.
Segundo a GM, a maioria das pessoas residentes no local se recusou a sair. Os bombeiros, no entanto, procuraram retirar todas as crianças das casas, por medida de segurança.
Parentes das famílias também foram ao local para auxiliar na retirada das pessoas das casas.
De acordo com o autônomo Carlos Alberto Ferreira, 26, que foi ao bairro para socorrer uma tia, a água chegou a atingir uma altura de pouco mais de um metro nas paredes.
"Encheu tudo e ficou muito difícil de chegar até as casas. O rio invadiu tudo", disse.
A aposentada Júlia Vicentino, 63, que mora no bairro há mais de dois anos, afirmou que já presenciou pelo menos duas grandes cheias na região. "Aqui sempre enche. Já cheguei a perder todos os nossos móveis em uma cheia que aconteceu há dois anos", afirmou.
A chuva que atingiu a região no final da tarde de hoje também causou alagamentos e provocou acidentes em Campinas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as avenidas mais afetadas foram a Orozimbo Maia e a Princesa d'Oeste, que alagaram, por volta das 18h.
Na rodovia Santos Dumont, nas proximidades do Parque Oziel, uma perua do transporte alternativo, que era ocupada por cinco pessoas, perdeu o controle e tombou.
Os ocupantes do veículo ficaram levemente feridos. A previsão é de mais chuva amanhã.
Colaborou ANA PAULA MARGARIDO, da Folha Campinas
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