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30/01/2001
-
04h12
MELISSA DINIZ e MOACYR LOPES JÚNIOR, da Folha de S.Paulo
Latarias amassadas, corroídas pela chuva, estofados à mercê de ratos, pulgas e mato. Esse é o retrato de grande parte da frota de 4.600 veículos da prefeitura (incluindo ambulâncias, carros da Guarda Civil e da CET). Desses, 1.890 (41%) estão parados por perda total ou simplesmente por falta de manutenção.
Segundo José Donizete Venâncio, supervisor da SGTI (Supervisão Geral de Transportes Internos), responsável pela frota da administração municipal, a renovação completa dos veículos custaria cerca de R$100 milhões.
Para Venâncio, 90% dos consertos são inviáveis, pois saem mais caro que o valor dos próprios carros. A média de idade da frota, segundo o supervisor, é 12 anos. Os veículos que precisam de reparos simples são arrumados pelos próprios órgãos a que pertencem. Se o reparo for mais difícil, é encaminhado ao SGTI.
Automóveis sem condições de conserto entram em processo de baixa e são leiloados pela prefeitura. O dinheiro dos leilões deve ser destinado ao Casa (Centro de Apoio Social e Assistência), que ajuda moradores de rua.
Como o processo de baixa é lento, veículos que deveriam ser liberados para leilão em um prazo máximo de 45 dias chegam a ficar até seis anos nas garagens.
Na garagem da Guarda Civil, sucatas se misturam a carros bem conservados, parados por falta de peças de reposição. Dos 351 veículos de sua frota, a GC conta com apenas 87 funcionando atualmente (24,7%).
Na CET, o retrato não é diferente. Dos 1.300 automóveis da companhia,
200 estão parados. O sucateamento atinge também a Secretaria Municipal da Saúde. Das 288 ambulâncias da prefeitura, 122 estão quebradas.
A pior situação, no entanto, envolve as 28 administrações regionais onde cerca de 80% da frota está parada (1.467 dos 1.630 veículos que compõem a frota).
Clique aqui para ler mais notícias sobre a gestão Marta Suplicy
Frota da prefeitura apodrece nos pátios
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Latarias amassadas, corroídas pela chuva, estofados à mercê de ratos, pulgas e mato. Esse é o retrato de grande parte da frota de 4.600 veículos da prefeitura (incluindo ambulâncias, carros da Guarda Civil e da CET). Desses, 1.890 (41%) estão parados por perda total ou simplesmente por falta de manutenção.
Segundo José Donizete Venâncio, supervisor da SGTI (Supervisão Geral de Transportes Internos), responsável pela frota da administração municipal, a renovação completa dos veículos custaria cerca de R$100 milhões.
Para Venâncio, 90% dos consertos são inviáveis, pois saem mais caro que o valor dos próprios carros. A média de idade da frota, segundo o supervisor, é 12 anos. Os veículos que precisam de reparos simples são arrumados pelos próprios órgãos a que pertencem. Se o reparo for mais difícil, é encaminhado ao SGTI.
Automóveis sem condições de conserto entram em processo de baixa e são leiloados pela prefeitura. O dinheiro dos leilões deve ser destinado ao Casa (Centro de Apoio Social e Assistência), que ajuda moradores de rua.
Como o processo de baixa é lento, veículos que deveriam ser liberados para leilão em um prazo máximo de 45 dias chegam a ficar até seis anos nas garagens.
Na garagem da Guarda Civil, sucatas se misturam a carros bem conservados, parados por falta de peças de reposição. Dos 351 veículos de sua frota, a GC conta com apenas 87 funcionando atualmente (24,7%).
Na CET, o retrato não é diferente. Dos 1.300 automóveis da companhia,
200 estão parados. O sucateamento atinge também a Secretaria Municipal da Saúde. Das 288 ambulâncias da prefeitura, 122 estão quebradas.
A pior situação, no entanto, envolve as 28 administrações regionais onde cerca de 80% da frota está parada (1.467 dos 1.630 veículos que compõem a frota).
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