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31/01/2001
-
04h12
da Folha de S.Paulo
A idéia de produzir o samário 153, no Brasil, surgiu em 1992. Na época, o médico Eduardo Nóbrega Pereira Lima, responsável pelo setor de medicina nuclear do Hospital do Câncer, esteve na Itália para um congresso específico na área de radioisótopos (elementos radioativos que têm finalidade diagnóstica e terapêutica).
"Percebi que o samário poderia ser eficaz no controle da dor e que seria fácil produzi-lo no Brasil, o que reduziria seus custos", disse.
A partir daí, Nóbrega procurou o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), e a parceria deu certo.
Desde 1995, o samário começou a ser produzido por encomenda para hospitais e instituições que tratam de pacientes com dores decorrentes de metástases ósseas.
"Todas as quartas-feiras enviamos dez doses de samário para centros de medicina nuclear de todo o país", afirmou Constância Pagano da Silva, chefe do centro de radiofarmácia do Ipen.
Aprovado pela FDA (órgão americano que fiscaliza drogas e alimentos) no ano passado, o samário 153 já é usado nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, os testes em humanos foram realizados pelo Instituto do Coração.
"Há três anos, testamos o produto em mais de cem pacientes e os resultados se provaram muito bons", disse José Soares, chefe do setor de radioisótopos do Incor.
Outro ponto favorável é que a maioria dos convênios médicos e o SUS cobrem o tratamento (o Ipen vende cada dose por, em média, R$ 331).
Idéia de produzir material contra dor surgiu em 1992
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A idéia de produzir o samário 153, no Brasil, surgiu em 1992. Na época, o médico Eduardo Nóbrega Pereira Lima, responsável pelo setor de medicina nuclear do Hospital do Câncer, esteve na Itália para um congresso específico na área de radioisótopos (elementos radioativos que têm finalidade diagnóstica e terapêutica).
"Percebi que o samário poderia ser eficaz no controle da dor e que seria fácil produzi-lo no Brasil, o que reduziria seus custos", disse.
A partir daí, Nóbrega procurou o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), e a parceria deu certo.
Desde 1995, o samário começou a ser produzido por encomenda para hospitais e instituições que tratam de pacientes com dores decorrentes de metástases ósseas.
"Todas as quartas-feiras enviamos dez doses de samário para centros de medicina nuclear de todo o país", afirmou Constância Pagano da Silva, chefe do centro de radiofarmácia do Ipen.
Aprovado pela FDA (órgão americano que fiscaliza drogas e alimentos) no ano passado, o samário 153 já é usado nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, os testes em humanos foram realizados pelo Instituto do Coração.
"Há três anos, testamos o produto em mais de cem pacientes e os resultados se provaram muito bons", disse José Soares, chefe do setor de radioisótopos do Incor.
Outro ponto favorável é que a maioria dos convênios médicos e o SUS cobrem o tratamento (o Ipen vende cada dose por, em média, R$ 331).
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