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01/02/2001
-
21h44
da Folha Ribeirão
Mesmo com a informação de que poderia haver o resgate de presos, a Polícia Militar de Araraquara (282 km de São Paulo) não aumentou o número de policiais que fazem a segurança externa da penitenciária sobre as muralhas.
O comandante da guarda do presídio, Nelson Brito dos Santos, afirmou não possuir efetivo suficiente para aumentar a vigilância no local.
De acordo com o comandante, a penitenciária possui dez guaritas _número ideal de policiais nas muralhas_ e apenas quatro ou cinco são ocupadas durante o turno de trabalho.
"O batalhão de Araraquara está com falta de efetivo e fica difícil desviar gente para cá", disse o comandante.
A saída encontrada pela polícia, ainda segundo Santos, é um apoio do policiamento motorizado, que realiza constante patrulhamento próximo à penitenciária e fiscaliza todos os carros suspeitos.
O comandante da PM, tenente-coronel Nicolau Waldemar Lambort, disse que o policiamento vem sendo reforçado durante a noite e chega a ter até seis policiais por turno.
Esse número de policiais é contestado pelos funcionários da penitenciária, que afirmam que esse efetivo normalmente é menor. "Teve dia de não ficar ninguém lá em cima (da muralha)", disse Mário (nome fictício).
Hoje, ocorreu a mudança no horário do policiamento da guarda. O turno de serviço de cada policial passou de 24 horas para seis horas.
A medida, segundo Lambort, visa evitar suspeitas de participação de policiais em fugas na unidade prisional.
Além da troca de horário, o comando também está proibindo a entrada de policiais com telefones celulares, sacolas ou qualquer outro embrulho.
Polícia sabia de resgate em Araraquara e não aumentou efetivo
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Mesmo com a informação de que poderia haver o resgate de presos, a Polícia Militar de Araraquara (282 km de São Paulo) não aumentou o número de policiais que fazem a segurança externa da penitenciária sobre as muralhas.
O comandante da guarda do presídio, Nelson Brito dos Santos, afirmou não possuir efetivo suficiente para aumentar a vigilância no local.
De acordo com o comandante, a penitenciária possui dez guaritas _número ideal de policiais nas muralhas_ e apenas quatro ou cinco são ocupadas durante o turno de trabalho.
"O batalhão de Araraquara está com falta de efetivo e fica difícil desviar gente para cá", disse o comandante.
A saída encontrada pela polícia, ainda segundo Santos, é um apoio do policiamento motorizado, que realiza constante patrulhamento próximo à penitenciária e fiscaliza todos os carros suspeitos.
O comandante da PM, tenente-coronel Nicolau Waldemar Lambort, disse que o policiamento vem sendo reforçado durante a noite e chega a ter até seis policiais por turno.
Esse número de policiais é contestado pelos funcionários da penitenciária, que afirmam que esse efetivo normalmente é menor. "Teve dia de não ficar ninguém lá em cima (da muralha)", disse Mário (nome fictício).
Hoje, ocorreu a mudança no horário do policiamento da guarda. O turno de serviço de cada policial passou de 24 horas para seis horas.
A medida, segundo Lambort, visa evitar suspeitas de participação de policiais em fugas na unidade prisional.
Além da troca de horário, o comando também está proibindo a entrada de policiais com telefones celulares, sacolas ou qualquer outro embrulho.
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