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02/02/2001
-
19h26
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O corpo do padre nicaraguense William Gonzáles, 36, deverá ser trasladado amanhã para seu país natal, tão logo um de seus irmãos chegue para liberar o corpo que está no Instituto Médico Legal (IML) de Brasília.
Gonzáles morreu ontem à noite durante o vôo 4283, da Vasp, que saiu de São Luís (MA) com destino ao Rio de Janeiro, com escalas em Teresina (PI) e em Brasília.
A causa da morte não pôde ser identificada até o momento, segundo o diretor do IML, Paulo de Tarso Diniz.
A suspeita inicial de que Gonzáles havia morrido em decorrência de algum trauma causado pela equipe de bordo, quando o imobilizou na cadeira, foi descartada pelo IML.
"O exame macroscópico não apresentou indicativo de violência externa grave, como morte por sufocamento, por estrangulamento ou por enforcamento. Vamos ter de aguardar o resultado dos exames toxicológicos e microscópicos", afirmou Diniz.
Não está descartado algum tipo de envenenamento ou de overdose por drogas, embora nada tenha sido encontrado de suspeito em sua bagagem, segundo a Folha apurou.
De acordo com relato de passageiros, Gonzáles entrou no vôo visivelmente alterado. Ainda na primeira etapa, tomou várias doses de uísque e foi várias vezes ao banheiro, portanto sempre uma valise.
Depois tentou invadir a cabine do piloto e, por causa disso, foi atado com cintos de segurança e imobilizado no fundo da aeronave.
Segundo relato da equipe de bordo _cujos nomes não foram divulgados_ à PF, um comissário foi designado para acompanhá-lo.
No vôo para Brasília, esse comissário notou que ele ficou imóvel, avisou o comandante que, por sua vez, convocou médicos a bordo. Um médico e um estudante de medicina tentaram reanimá-lo, sem sucesso.
Gonzáles morou em Brasília entre 1992 e o ano passado, quando tornou-se padre. Depois foi transferido para Coroatá (a 286 km de São Luiz), no Maranhão. Retornava a Brasília para participar de um encontro.
Corpo de padre deve ser trasladado amanhã para a Nicarágua
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O corpo do padre nicaraguense William Gonzáles, 36, deverá ser trasladado amanhã para seu país natal, tão logo um de seus irmãos chegue para liberar o corpo que está no Instituto Médico Legal (IML) de Brasília.
Gonzáles morreu ontem à noite durante o vôo 4283, da Vasp, que saiu de São Luís (MA) com destino ao Rio de Janeiro, com escalas em Teresina (PI) e em Brasília.
A causa da morte não pôde ser identificada até o momento, segundo o diretor do IML, Paulo de Tarso Diniz.
A suspeita inicial de que Gonzáles havia morrido em decorrência de algum trauma causado pela equipe de bordo, quando o imobilizou na cadeira, foi descartada pelo IML.
"O exame macroscópico não apresentou indicativo de violência externa grave, como morte por sufocamento, por estrangulamento ou por enforcamento. Vamos ter de aguardar o resultado dos exames toxicológicos e microscópicos", afirmou Diniz.
Não está descartado algum tipo de envenenamento ou de overdose por drogas, embora nada tenha sido encontrado de suspeito em sua bagagem, segundo a Folha apurou.
De acordo com relato de passageiros, Gonzáles entrou no vôo visivelmente alterado. Ainda na primeira etapa, tomou várias doses de uísque e foi várias vezes ao banheiro, portanto sempre uma valise.
Depois tentou invadir a cabine do piloto e, por causa disso, foi atado com cintos de segurança e imobilizado no fundo da aeronave.
Segundo relato da equipe de bordo _cujos nomes não foram divulgados_ à PF, um comissário foi designado para acompanhá-lo.
No vôo para Brasília, esse comissário notou que ele ficou imóvel, avisou o comandante que, por sua vez, convocou médicos a bordo. Um médico e um estudante de medicina tentaram reanimá-lo, sem sucesso.
Gonzáles morou em Brasília entre 1992 e o ano passado, quando tornou-se padre. Depois foi transferido para Coroatá (a 286 km de São Luiz), no Maranhão. Retornava a Brasília para participar de um encontro.
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