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08/06/2000 - 22h27

Empresário conseguiu reintegração de avião apreendido por transportar drogas

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LEONARDO FUHRMANN, repórter da Folha Online

José Gomes Filho conseguiu, em um processo na Vara Cível, retomar um avião que havia sido apreendido pela Polícia Federal por transportar drogas. Ele pedia a devolução do avião já que ele teria sido vendido a Patrocínio Gonçalves. Segundo o empresário, Gonçalves não teria pago todas as parcelas.

Os integrantes da CPI afirmam que nos documentos entregues ao juiz de Atibaia, não havia qualquer informação de que o avião estava apreendido por transportar drogas. "O juiz deve ter sido induzido ao erro", afirmou o deputado Renato Simões (PT), relator da CPI estadual do Narcotráfico.

Gomes teria ido ao hangar no Campo de Marte, na zona norte da capital, com uma oficial de Justiça e pego o avião.

O fiel depositário do bem, Luiz Henrique Madaval tentou impedir a devolução do bem e acionou os policiais presentes no aeroporto.

O delegado do Setor Aerotático da Polícia Civil Roberto Bayerleyn tentou impedir que o avião saísse e combinou que o avião seria retirado do hangar e colocado em outro.

O piloto contratado por Gomes, segundo o delegado, aproveitou o momento em que manobrava a aeronave para fugir. Os bombeiros foram chamados para fechar a pista e evitar a decolagem, mas não conseguiram.

"Ele cometeu várias irregularidades: não tinha plano de vôo, não pediu autorização da torre para decolar, usou a pista errada e fez a curva sobre a cabeceira da pista. Este piloto poderia ter causado uma tragédia", disse Bayerleyn.

Um helicóptero Águia, da PM, ainda tentou perseguir o avião, mas não conseguiu devido a diferença de velocidades entre as duas aeronaves, segundo o delegado.

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