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04/02/2001
-
10h37
da Folha de S.Paulo
Veja abaixo quais são as dúvidas mais frequentes sobre o alcoolismo.
Quem bebe todos os dias é alcoólatra?
O alcoólatra, na grande maioria das vezes, bebe todos os dias. Mas nem todos os que bebem todos os dias são alcoólatras.
A bebida diária pode ser apenas um hábito, como é o caso daqueles que tomam um cálice de vinho, e não mais que isso, antes das refeições.
Tem gente que durante a semana não toma nem um pingo de bebida, mas de sexta à noite até domingo bebe sem parar. Esse tipo de gente é alcoólatra?
Pode ser que sim, pode ser que não. Se, por exemplo, houver demasiada expectativa pela chegada do fim de semana, isso já denota uma certa dominação do álcool sobre o bebedor, o que constitui uma forte componente do alcoolismo.
Em que época da vida o alcoólatra começa a beber?
Isso varia muito. A grande maioria inicia-se na adolescência e, conforme o psiquiatra americano San Bernard Wortis, para vencer inseguranças decorrentes dos primeiros contatos com o sexo oposto (namoros, bailes, festas, bares, relações sexuais).
Alguns psiquiatras afirmam que com medicamentos e psicoterapia um alcoólatra pode passar a beber socialmente, com controle. É verdade?
As evidências mostram que, como regra geral, os casos de alcoólatras autênticos (não simples beberrões) que tentam beber socialmente acabam resultando em rápida progressão alcoólica e tragédia.
Quais as probabilidades de alcoolismo nos filhos de alcoólatras?
Há maior possibilidade de que os filhos de alcoólatras desenvolvam a doença do que os filhos de não-alcoólatras.
Por outro lado, observa-se que em várias famílias de alcoólatras, em razão dos péssimos momentos vividos com os pais ou mães embriagados, os filhos desenvolvem uma verdadeira aversão à bebida.
Se eu tiver um alcoólatra na família, como devo agir?
O melhor caminho é buscar apoio num grupo de ajuda mútua da entidade Al-Anon, especializada em familiares de alcoólatras. Outro meio é recorrer aos serviços especializados das faculdades de medicina e hospitais.
Há, por fim, clínicas particulares e comunidades terapêuticas. As melhores baseiam seu tratamento no programa de Doze Passos dos Alcoólicos Anônimos.
Para deixar de beber é preciso se internar?
Não, em um bom número de casos o alcoólatra consegue parar de beber fora do hospital, mantendo abstinência com tratamento ambulatorial ou em grupos de ajuda mútua, como os de Alcoólicos Anônimos.
A internação é indispensável quando há séria intoxicação física.
Questões selecionadas do livro "Alcoolismo: O livro das Respostas" (ed. Casa Amarela)
Onde procurar ajuda (tratamentos e informações)
Alcoólicos Anônimos
Tel: (0xx11) 3315-9333
Amor-Exigente
Informações na Capital (SP): (0xx11) 3812-7029 (Sra. Marisa)
Para todo o Brasil: (0xx19) 3252-2630 (Secretaria Nacional - Febrae)
Centro de tratamento Bezerra de Menezes
Tel: (0xx11) 4109-6422 (há atendimento particular e filantrópico)
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (CEBRID)
Tel: (0xx11) 5539-0155
Clínica Vila Serena
Tel: (0xx11) 520-9094 (atendimento particular)
Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (GREA)
Tel: (0xx11) 3064-4973.
Programa de Assistência a Mulheres Dependentes (PROMUD-GREA)
Tel: (0xx11) 3081-8060
Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (PROAD)
Tel: (0xx11) 5576-4472
Unidade de Dependência de Drogas do Departamento de Psicobiologia da Unifesp (UDED)
Tel: (0xx11) 5539-0155
Para saber mais:
www.alcoolicosanonimos.org.br
www.usp.br/medicina/grea
www.epm.br/psico
www.einstein.br/alcooledrogas
Saiba quais são as dúvidas mais frequentes sobre alcoolismo
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Veja abaixo quais são as dúvidas mais frequentes sobre o alcoolismo.
O alcoólatra, na grande maioria das vezes, bebe todos os dias. Mas nem todos os que bebem todos os dias são alcoólatras.
A bebida diária pode ser apenas um hábito, como é o caso daqueles que tomam um cálice de vinho, e não mais que isso, antes das refeições.
Pode ser que sim, pode ser que não. Se, por exemplo, houver demasiada expectativa pela chegada do fim de semana, isso já denota uma certa dominação do álcool sobre o bebedor, o que constitui uma forte componente do alcoolismo.
Isso varia muito. A grande maioria inicia-se na adolescência e, conforme o psiquiatra americano San Bernard Wortis, para vencer inseguranças decorrentes dos primeiros contatos com o sexo oposto (namoros, bailes, festas, bares, relações sexuais).
As evidências mostram que, como regra geral, os casos de alcoólatras autênticos (não simples beberrões) que tentam beber socialmente acabam resultando em rápida progressão alcoólica e tragédia.
Há maior possibilidade de que os filhos de alcoólatras desenvolvam a doença do que os filhos de não-alcoólatras.
Por outro lado, observa-se que em várias famílias de alcoólatras, em razão dos péssimos momentos vividos com os pais ou mães embriagados, os filhos desenvolvem uma verdadeira aversão à bebida.
O melhor caminho é buscar apoio num grupo de ajuda mútua da entidade Al-Anon, especializada em familiares de alcoólatras. Outro meio é recorrer aos serviços especializados das faculdades de medicina e hospitais.
Há, por fim, clínicas particulares e comunidades terapêuticas. As melhores baseiam seu tratamento no programa de Doze Passos dos Alcoólicos Anônimos.
Não, em um bom número de casos o alcoólatra consegue parar de beber fora do hospital, mantendo abstinência com tratamento ambulatorial ou em grupos de ajuda mútua, como os de Alcoólicos Anônimos.
A internação é indispensável quando há séria intoxicação física.
Questões selecionadas do livro "Alcoolismo: O livro das Respostas" (ed. Casa Amarela)
Onde procurar ajuda (tratamentos e informações)
Tel: (0xx11) 3315-9333
Informações na Capital (SP): (0xx11) 3812-7029 (Sra. Marisa)
Para todo o Brasil: (0xx19) 3252-2630 (Secretaria Nacional - Febrae)
Tel: (0xx11) 4109-6422 (há atendimento particular e filantrópico)
Tel: (0xx11) 5539-0155
Tel: (0xx11) 520-9094 (atendimento particular)
Tel: (0xx11) 3064-4973.
Tel: (0xx11) 3081-8060
Tel: (0xx11) 5576-4472
Tel: (0xx11) 5539-0155
Para saber mais:
www.alcoolicosanonimos.org.br
www.usp.br/medicina/grea
www.epm.br/psico
www.einstein.br/alcooledrogas
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