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08/06/2000
-
23h10
RAQUEL LIMA da Folha Campinas
O depoimento do médico de São Paulo R.Y.K. reforçou nesta quinta-feira (08)a tese da polícia de que há outros integrantes da quadrilha dos Oliveira soltos. Ele ficou nove dias como refém da quadrilha.
O médico afirmou à polícia que os três homens que o teriam abordado na estrada que liga Amparo (41 km de Campinas) a Serra Negra (84 km de Campinas), no último dia 27, não eram os sequestradores Ronaldo Oliveira, 22, Giovane Pires Siqueira, 22, e Fábio Henrique Rosa, 20.
Os homens estavam em um gol branco, encapuzados e armados com fuzil e metralhadora, segundo o médico. Ele teria feito a identificação pela voz, segundo a polícia.
Ronaldo, Siqueira e Rosa foram mortos na última segunda-feira pela polícia, em Socorro (91 km de Campinas).
O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas, Joel Antônio dos Santos, disse que há mandado de prisão para outros seis integrantes.
Ontem, policias civis de Campinas e Bragança Paulista (80 km de Campinas) acompanharam o velório e o enterro dos três sequestradores, em Curitiba (PR), na tentativa de identificar outros integrantes da quadrilha.
Uma das estratégias utilizadas pelos policiais foi a de gravar com câmeras de vídeo a movimentação no velório para identificar parentes e amigos.
R.Y.K. disse ainda que um homem conhecido por Pintcher era o motorista da quadrilha.
Segundo o médico, uma mulher, que possivelmente seria a namorada de Ronaldo, também frequentava o cativeiro.
Uma outra mulher fazia comida e a limpeza da casa, segundo o médico.
No depoimento, ele afirmou ainda que Ronaldo dizia que tinha matado dois policiais durante uma troca de tiros.
Ronaldo se referia ao tiroteio com a polícia ocorrido no último dia 30, em Jaguariúna (29 km de Campinas). Ninguém ficou ferido na ocasião.
Segundo o médico, Ronaldo sempre se vangloriava do seu armamento e que, por isso, achava que a polícia não o enfrentaria.
R.Y.K disse à polícia que o sequestrador exigiu o valor de R$ 75 mil para libertá-lo. O mesmo valor foi exigido para libertar o médico G.T., sequestrado junto com ele. O médico disse ainda que o pedido inicial do resgate do empresário Fábio Galassi, de Americana (28 km de Campinas) foi de R$ 600 mil.
Segundo o médico, Ronaldo teria dito às demais vítimas que cortou parte da orelha de Galassi porque a família do empresário era um empecilho na negociação. "Foram dias muito difíceis. Houve muita cooperação e amizade entre as vítimas para suportar tudo. Ainda estou com medo e apreensivo".
Ontem, a polícia encontrou uma outra chácara em Socorro que também serviu como cativeiro da quadrilha. A chácara teria sido comprada por um dos sequestradores por R$ 10 mil.
Leia mais sobre narcotráfico e a banda podre das polícias na Folha Online
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Depoimento de médico aponta outros integrantes da família Oliveira
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O depoimento do médico de São Paulo R.Y.K. reforçou nesta quinta-feira (08)a tese da polícia de que há outros integrantes da quadrilha dos Oliveira soltos. Ele ficou nove dias como refém da quadrilha.
O médico afirmou à polícia que os três homens que o teriam abordado na estrada que liga Amparo (41 km de Campinas) a Serra Negra (84 km de Campinas), no último dia 27, não eram os sequestradores Ronaldo Oliveira, 22, Giovane Pires Siqueira, 22, e Fábio Henrique Rosa, 20.
Os homens estavam em um gol branco, encapuzados e armados com fuzil e metralhadora, segundo o médico. Ele teria feito a identificação pela voz, segundo a polícia.
Ronaldo, Siqueira e Rosa foram mortos na última segunda-feira pela polícia, em Socorro (91 km de Campinas).
O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas, Joel Antônio dos Santos, disse que há mandado de prisão para outros seis integrantes.
Ontem, policias civis de Campinas e Bragança Paulista (80 km de Campinas) acompanharam o velório e o enterro dos três sequestradores, em Curitiba (PR), na tentativa de identificar outros integrantes da quadrilha.
Uma das estratégias utilizadas pelos policiais foi a de gravar com câmeras de vídeo a movimentação no velório para identificar parentes e amigos.
R.Y.K. disse ainda que um homem conhecido por Pintcher era o motorista da quadrilha.
Segundo o médico, uma mulher, que possivelmente seria a namorada de Ronaldo, também frequentava o cativeiro.
Uma outra mulher fazia comida e a limpeza da casa, segundo o médico.
No depoimento, ele afirmou ainda que Ronaldo dizia que tinha matado dois policiais durante uma troca de tiros.
Ronaldo se referia ao tiroteio com a polícia ocorrido no último dia 30, em Jaguariúna (29 km de Campinas). Ninguém ficou ferido na ocasião.
Segundo o médico, Ronaldo sempre se vangloriava do seu armamento e que, por isso, achava que a polícia não o enfrentaria.
R.Y.K disse à polícia que o sequestrador exigiu o valor de R$ 75 mil para libertá-lo. O mesmo valor foi exigido para libertar o médico G.T., sequestrado junto com ele. O médico disse ainda que o pedido inicial do resgate do empresário Fábio Galassi, de Americana (28 km de Campinas) foi de R$ 600 mil.
Segundo o médico, Ronaldo teria dito às demais vítimas que cortou parte da orelha de Galassi porque a família do empresário era um empecilho na negociação. "Foram dias muito difíceis. Houve muita cooperação e amizade entre as vítimas para suportar tudo. Ainda estou com medo e apreensivo".
Ontem, a polícia encontrou uma outra chácara em Socorro que também serviu como cativeiro da quadrilha. A chácara teria sido comprada por um dos sequestradores por R$ 10 mil.
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