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05/02/2001 - 15h20

Alckmin informa que ainda não pode ajudar o Renda Mínima em SP

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FABIANE LEITE
da Folha Online

O governador em exercício do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, informou nesta manhã, após encontro com a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), que o governo estadual tem outros programas sociais prioritários e que, por enquanto, não poderá fazer parceria com o município para ampliar o programa da Renda Mínima.

O Renda Mínima é uma das promessas de campanha da prefeita e prevê a complementação de renda para famílias que recebam até três salários mínimos e tenham filhos na escola. A prefeita havia cogitado unificar o Renda Mínima ao programa Complementando a Renda do governo do Estado, que tem propósito semelhante, para ampliar a iniciativa.

Alckmin afirmou, durante entrevista coletiva após o encontro com Marta, que os "maiores recursos" ficarão concentrados nos programas sociais que o Estado já desenvolve sozinho, como o próprio Complementando a Renda e o Alimenta São Paulo.

"Você não tem como fazer tão rapidamente essas mudanças. Ficamos de estudar e voltarmos a nos encontrar com a prefeita para ver o que pode ser feito com relação ao Renda Mínima", disse Alckmin.

Marta enfrenta dificuldades financeiras para implantar na totalidade suas promessas de campanha. A prefeita culpa a administração anterior pelos problemas financeiros e busca parcerias como saída para viabilizar seus projetos.

FHC

Na semana passada, o presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, do mesmo partido de Alckmin, disse durante entrevista que a cidade de São Paulo teria de parar com a "choradeira", pois haveria dinheiro suficiente para a prefeita administrar a cidade.

O presidente disse também que não poderia cumprir promessas feitas por outras pessoas.

A declaração de FHC levou a uma resposta exaltada da prefeita, que culpou a política econômica da União pelo desemprego na cidade e o crescimento da violência.

O governador em exercício foi comedido ao comentar as declarações de FHC e minimizou a polêmica.

"Não se discute você pegar dinheiro de uma esfera e passar para outra. Cada um faz seu esforço de ajuste. O Estado fez seu esforço de ajuste fiscal, também encontrou uma situação difícil, a prefeitura está fazendo seu esforço de ajuste fiscal. Agora independente disso, você tem áreas em que a responsabilidade é de ambos os governos. Nessas áreas, você tendo uma ação conjunta, equaciona problemas", afirmou o governador.
 

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