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06/02/2001
-
23h10
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), mantém a cunhada Sílvia Lemos como secretária, em cargo de comissão com salário de R$ 1.925 mensais.
O fato contraria resolução do PT nacional, que determina que mandatários petistas não nomeiem ou designem cônjuge, companheiro ou parente até terceiro grau como funcionário da administração.
Sílvia é irmã da mulher de Tarso, Sandra Krebs.
Trabalha com o prefeito de Porto Alegre há 25 anos, no escritório de advocacia que ele comandava e do qual se desligou no final do ano passado, quando se elegeu.
Além de assessorá-lo no atual mandato, Sílvia trabalhou com Tarso quando ele administrou a capital gaúcha anteriormente (de 93 a 96), quando foi vice-prefeito de Porto Alegre (89 a 92), na administração do atual governador, Olívio Dutra (PT), e quando exerceu mandato de deputado federal.
Outro lado Em nota, Tarso defendeu a contratação. "É legal, não infringindo nenhuma norma vigente, perfeitamente ética e adequada aos princípios que norteiam a administração pública."
De acordo com o prefeito de Porto Alegre, a informação sobre a nomeação "desorienta a opinião sobre o real significado do nepotismo, cujo combate, tanto pela imprensa como pela ação política, é correto".
"Como a questão tem envolvimento político, o signatário (Tarso) consultará a direção estadual do Partido dos Trabalhadores.
Se o partido entender que há qualquer constrangimento político na contratação, a servidora Sílvia Lemos será excluída do quadro de CCs (cargos de confiança) da prefeitura.
A razão dessa eventual demissão, se ela ocorrer, atenderá exclusivamente ao juízo político do Partido dos Trabalhadores, mesmo com convicção da total adequação ética, da legalidade e legitimidade da contratação", completa a nota.
O presidente regional do PT, Júlio Quadros, disse que a Executiva Estadual do partido realizará uma reunião amanhã, às 14h, para discutir a nomeação de parentes em cargos públicos.
Tarso mantém cunhada como secretária
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da Agência Folha, em Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), mantém a cunhada Sílvia Lemos como secretária, em cargo de comissão com salário de R$ 1.925 mensais.
O fato contraria resolução do PT nacional, que determina que mandatários petistas não nomeiem ou designem cônjuge, companheiro ou parente até terceiro grau como funcionário da administração.
Sílvia é irmã da mulher de Tarso, Sandra Krebs.
Trabalha com o prefeito de Porto Alegre há 25 anos, no escritório de advocacia que ele comandava e do qual se desligou no final do ano passado, quando se elegeu.
Além de assessorá-lo no atual mandato, Sílvia trabalhou com Tarso quando ele administrou a capital gaúcha anteriormente (de 93 a 96), quando foi vice-prefeito de Porto Alegre (89 a 92), na administração do atual governador, Olívio Dutra (PT), e quando exerceu mandato de deputado federal.
Outro lado Em nota, Tarso defendeu a contratação. "É legal, não infringindo nenhuma norma vigente, perfeitamente ética e adequada aos princípios que norteiam a administração pública."
De acordo com o prefeito de Porto Alegre, a informação sobre a nomeação "desorienta a opinião sobre o real significado do nepotismo, cujo combate, tanto pela imprensa como pela ação política, é correto".
"Como a questão tem envolvimento político, o signatário (Tarso) consultará a direção estadual do Partido dos Trabalhadores.
Se o partido entender que há qualquer constrangimento político na contratação, a servidora Sílvia Lemos será excluída do quadro de CCs (cargos de confiança) da prefeitura.
A razão dessa eventual demissão, se ela ocorrer, atenderá exclusivamente ao juízo político do Partido dos Trabalhadores, mesmo com convicção da total adequação ética, da legalidade e legitimidade da contratação", completa a nota.
O presidente regional do PT, Júlio Quadros, disse que a Executiva Estadual do partido realizará uma reunião amanhã, às 14h, para discutir a nomeação de parentes em cargos públicos.
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