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08/02/2001
-
16h24
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), exonerou hoje a assessora Sílvia Lemos, sua cunhada, do cargo público que ela ocupava.
A partir de agora, Sílvia trabalhará no escritório particular mantido por Tarso no bairro Moinhos de Vento, na capital gaúcha. Ele pagará os seus salários.
Sílvia estava trabalhando em cargo de comissão com salário de R$ 1.925 mensais. Ela é irmã da mulher de Tarso, Sandra Krebs, e trabalhava com ele havia 25 anos.
Além de assessorá-lo como prefeito no atual mandato, Sílvia trabalhou com Tarso quando ele administrou a capital gaúcha anteriormente (de 93 a 96), quando foi vice-prefeito de Porto Alegre (89 a 92), na administração do atual governador, Olívio Dutra (PT), e quando exerceu mandato de deputado federal.
Nos momentos em que Tarso não exercia cargo público, ela trabalhava como "assessora política e pessoal" no escritório de advocacia dele.
Tarso, com essa exoneração, atendeu a recomendação feita pelo PT na noite de ontem, após longa reunião da Executiva Estadual.
A orientação é de que os prefeitos revejam contratações de parentes para suas administrações e de que deputados e vereadores apresentem projetos de lei antinepotismo.
Trata-se de um endosso à recomendação feita anteriormente pelo PT nacional.
O prefeito de Porto Alegre continua sustentando que a contratação de Sílvia era "legal, não infringindo nenhuma norma vigente, perfeitamente ética e adequada aos princípios que norteiam a administração pública".
A decisão é política. Tarso havia afirmado anteriormente que seguiria as diretrizes do PT.
"Se o partido entender que há qualquer constrangimento político na contratação, a servidora Sílvia Lemos será excluída do quadro de comissionados da prefeitura. A razão dessa eventual demissão, se ela ocorrer, atenderá exclusivamente ao juízo político do Partido dos Trabalhadores."
Prefeito de Porto Alegre exonera cunhada
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da Agência Folha, em Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), exonerou hoje a assessora Sílvia Lemos, sua cunhada, do cargo público que ela ocupava.
A partir de agora, Sílvia trabalhará no escritório particular mantido por Tarso no bairro Moinhos de Vento, na capital gaúcha. Ele pagará os seus salários.
Sílvia estava trabalhando em cargo de comissão com salário de R$ 1.925 mensais. Ela é irmã da mulher de Tarso, Sandra Krebs, e trabalhava com ele havia 25 anos.
Além de assessorá-lo como prefeito no atual mandato, Sílvia trabalhou com Tarso quando ele administrou a capital gaúcha anteriormente (de 93 a 96), quando foi vice-prefeito de Porto Alegre (89 a 92), na administração do atual governador, Olívio Dutra (PT), e quando exerceu mandato de deputado federal.
Nos momentos em que Tarso não exercia cargo público, ela trabalhava como "assessora política e pessoal" no escritório de advocacia dele.
Tarso, com essa exoneração, atendeu a recomendação feita pelo PT na noite de ontem, após longa reunião da Executiva Estadual.
A orientação é de que os prefeitos revejam contratações de parentes para suas administrações e de que deputados e vereadores apresentem projetos de lei antinepotismo.
Trata-se de um endosso à recomendação feita anteriormente pelo PT nacional.
O prefeito de Porto Alegre continua sustentando que a contratação de Sílvia era "legal, não infringindo nenhuma norma vigente, perfeitamente ética e adequada aos princípios que norteiam a administração pública".
A decisão é política. Tarso havia afirmado anteriormente que seguiria as diretrizes do PT.
"Se o partido entender que há qualquer constrangimento político na contratação, a servidora Sílvia Lemos será excluída do quadro de comissionados da prefeitura. A razão dessa eventual demissão, se ela ocorrer, atenderá exclusivamente ao juízo político do Partido dos Trabalhadores."
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