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08/02/2001
-
20h00
FABIANE LEITE
da Folha Online
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), voltou a cobrar do governo do Estado e da União uma parceria para potencializar o programa da Renda Mínima na cidade.
A iniciativa prevê a complementação de renda para famílias que recebam até três salários mínimos e tenham filhos até 14 anos nas escolas.
Marta encaminhou uma carta ao ministro da Educação, Paulo Renato Souza, e ao governador em exercício, Geraldo Alckmin (PSDB), pedindo a junção dos programas de complementação de renda das duas esferas de governo ao da prefeitura para poder potencializar o projeto municipal.
Ao concluir a carta, a prefeita cobra com firmeza do Estado e da União um posicionamento definitivo sobre o auxílio ao programa municipal.
"Reitero, assim, Senhor Ministro e Senhor Governador, a proposta de ação coordenada e espero que os senhores, com igual franqueza, se expressem formalmente sobre essa proposta."
A prefeita já teve encontros com o ministro e o governador em exercício para discutir a viabilização do Renda Mínima. Souza sinalizou que não poderá ajudar São Paulo a curto prazo, já que o programa federal tem como prioridade os pequenos municípios.
Já Alckmin foi mais objetivo. Disse que não poderia deixar de contemplar programas estaduais de complementação de renda para ajudar São Paulo, mas afirmou que poderia voltar a conversar mais tarde.
O ministro e o governador, no entanto, não se posicionaram oficialmente sobre a proposta.
Na carta enviada ao ministro e ao governador, a prefeita afirma que "o enfrentamento da pobreza (...) exige o esforço conjugado dos três níveis governamentais."
Segundo os padrões do programa da Renda Mínima do município, 309 mil famílias poderão ser beneficiadas pela iniciativa. A prefeitura só tem dinheiro para 60 mil famílias.
"Parece evidente que um programa com essa envergadura não pode contar, exclusivamente, com a capacidade financeira de um único ente da federação", afirma a prefeita na carta.
Passo tímido
Em nota à imprensa divulgada no fim da tarde, Marta classifica a parceria de R$ 180 milhões com a prefeitura anunciada ontem por Alckmin para a construção de piscinões, habitações populares e Centro de Detenção Provisória como "um primeiro e tímido passo" para restituir a cidade de São Paulo "ao lugar que ela merece."
"Porém, podemos ir mais longe e devemos fazer tudo para ir além desse primeiro passo. Devemos estabelecer uma parceria para implementar o Renda Mínima na cidade", diz Marta na nota, em que informa o envio da carta ao governador e ao ministro.
E-mail: painel do webleitor
Clique aqui para ler mais notícias sobre a gestão Marta Suplicy
Marta cobra o Renda Mínima do Estado e da União
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da Folha Online
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), voltou a cobrar do governo do Estado e da União uma parceria para potencializar o programa da Renda Mínima na cidade.
A iniciativa prevê a complementação de renda para famílias que recebam até três salários mínimos e tenham filhos até 14 anos nas escolas.
Marta encaminhou uma carta ao ministro da Educação, Paulo Renato Souza, e ao governador em exercício, Geraldo Alckmin (PSDB), pedindo a junção dos programas de complementação de renda das duas esferas de governo ao da prefeitura para poder potencializar o projeto municipal.
Ao concluir a carta, a prefeita cobra com firmeza do Estado e da União um posicionamento definitivo sobre o auxílio ao programa municipal.
"Reitero, assim, Senhor Ministro e Senhor Governador, a proposta de ação coordenada e espero que os senhores, com igual franqueza, se expressem formalmente sobre essa proposta."
A prefeita já teve encontros com o ministro e o governador em exercício para discutir a viabilização do Renda Mínima. Souza sinalizou que não poderá ajudar São Paulo a curto prazo, já que o programa federal tem como prioridade os pequenos municípios.
Já Alckmin foi mais objetivo. Disse que não poderia deixar de contemplar programas estaduais de complementação de renda para ajudar São Paulo, mas afirmou que poderia voltar a conversar mais tarde.
O ministro e o governador, no entanto, não se posicionaram oficialmente sobre a proposta.
Na carta enviada ao ministro e ao governador, a prefeita afirma que "o enfrentamento da pobreza (...) exige o esforço conjugado dos três níveis governamentais."
Segundo os padrões do programa da Renda Mínima do município, 309 mil famílias poderão ser beneficiadas pela iniciativa. A prefeitura só tem dinheiro para 60 mil famílias.
"Parece evidente que um programa com essa envergadura não pode contar, exclusivamente, com a capacidade financeira de um único ente da federação", afirma a prefeita na carta.
Passo tímido
Em nota à imprensa divulgada no fim da tarde, Marta classifica a parceria de R$ 180 milhões com a prefeitura anunciada ontem por Alckmin para a construção de piscinões, habitações populares e Centro de Detenção Provisória como "um primeiro e tímido passo" para restituir a cidade de São Paulo "ao lugar que ela merece."
"Porém, podemos ir mais longe e devemos fazer tudo para ir além desse primeiro passo. Devemos estabelecer uma parceria para implementar o Renda Mínima na cidade", diz Marta na nota, em que informa o envio da carta ao governador e ao ministro.
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