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09/02/2001
-
06h14
do Agora São Paulo
Uma operação conjunta com a Polícia Militar pretende combater os cerca de 120 clandestinos que atuam na cidade.
A primeira blitz foi realizada ontem próximo ao terminal de ônibus de Diadema (Grande ABC). Ao todo, foram apreendidas dez peruas clandestinas.
A prefeitura teria um levantamento indicando que 90% do transporte clandestino é comandado por empresários de São Paulo ou por pessoas envolvidas com o crime organizado e com o tráfico de drogas.
Parte da frota seria composta por carros roubados em outras cidades.
A intenção é realizar blitze diárias para combater os perueiros clandestinos, já que o município decidiu que não pretende regularizar esse tipo de transporte alternativo na cidade.
Um fiscal da ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema) acompanhou a operação da PM e apreendeu as peruas, que foram levadas para o depósito da prefeitura.
A iniciativa foi vista com bons olhos pelos principais empresários de ônibus da cidade, que não estão interessados em disputar o mercado com os perueiros.
Os donos de empresas estão aguardando o prefeito José Fillippi Júnior (PT) colocar em prática a idéia de realizar uma nova licitação para regular o transporte coletivo urbano.
O presidente da Transcooper (cooperativa de perueiros da zona sudeste da capital), Guilherme Correa Filho, acredita que a ação de combate ao transporte clandestino de Diadema está ocorrendo por um lobby dos empresários do setor de ônibus.
"A prefeitura acaba cedendo à pressão. Algo parecido aconteceu na capital, quando a Câmara Municipal suspendeu, em 97, o decreto da ex-prefeita Luiza Erundina que regulamentava a nossa profissão."
Ele afirmou que está solidário com os perueiros de Diadema. "Se eles quiserem, poderemos prestar apoio. Estamos abertos para entrar na discussão", garantiu.
"O pessoal de lá (Diadema) tem de se unir, porque foi com união que conseguimos reverter esse quadro em São Paulo".
(Daniela Vianna)
Diadema começa a expulsar perueiros
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Uma operação conjunta com a Polícia Militar pretende combater os cerca de 120 clandestinos que atuam na cidade.
A primeira blitz foi realizada ontem próximo ao terminal de ônibus de Diadema (Grande ABC). Ao todo, foram apreendidas dez peruas clandestinas.
A prefeitura teria um levantamento indicando que 90% do transporte clandestino é comandado por empresários de São Paulo ou por pessoas envolvidas com o crime organizado e com o tráfico de drogas.
Parte da frota seria composta por carros roubados em outras cidades.
A intenção é realizar blitze diárias para combater os perueiros clandestinos, já que o município decidiu que não pretende regularizar esse tipo de transporte alternativo na cidade.
Um fiscal da ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema) acompanhou a operação da PM e apreendeu as peruas, que foram levadas para o depósito da prefeitura.
A iniciativa foi vista com bons olhos pelos principais empresários de ônibus da cidade, que não estão interessados em disputar o mercado com os perueiros.
Os donos de empresas estão aguardando o prefeito José Fillippi Júnior (PT) colocar em prática a idéia de realizar uma nova licitação para regular o transporte coletivo urbano.
O presidente da Transcooper (cooperativa de perueiros da zona sudeste da capital), Guilherme Correa Filho, acredita que a ação de combate ao transporte clandestino de Diadema está ocorrendo por um lobby dos empresários do setor de ônibus.
"A prefeitura acaba cedendo à pressão. Algo parecido aconteceu na capital, quando a Câmara Municipal suspendeu, em 97, o decreto da ex-prefeita Luiza Erundina que regulamentava a nossa profissão."
Ele afirmou que está solidário com os perueiros de Diadema. "Se eles quiserem, poderemos prestar apoio. Estamos abertos para entrar na discussão", garantiu.
"O pessoal de lá (Diadema) tem de se unir, porque foi com união que conseguimos reverter esse quadro em São Paulo".
(Daniela Vianna)
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