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13/02/2001
-
12h23
FABIANE LEITE
da Folha Online
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), classificou como eleitoreira a proposta da União de fornecer cartões magnéticos com logotipos do governo federal para famílias que serão beneficiadas pelo Bolsa-Escola retirarem dinheiro dos bancos.
O Bolsa-Escola é um programa de complementação de renda para pessoas com filhos na escola. O presidente Fernando Henrique Cardoso e o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, anunciaram ontem a ampliação do projeto para grandes cidades, incluindo São Paulo.
A verba do programa, que antes era repassada pela prefeitura, poderá ser retirada diretamente pelos beneficiados por meio do cartão com o logotipo do governo federal.
A Prefeitura de São Paulo pretende utilizar o dinheiro do Bolsa-Escola em um fundo com verba da União, do governo estadual e da prefeitura para financiar o programa de complementação de renda do município, o Renda Mínima.
"Ele vai utilizar em benefício próprio pelo que eu notei", afirmou a prefeita durante visita a administração regional de São Miguel Paulista, zona leste da cidade, nesta manhã.
"Ele quer fazer um cartão de plástico escrito MEC (Ministério da Educação, órgão que coordena o Bolsa-Escola), o que é totalmente absurdo e individualiza só para a União. Isso tem de ser feito pela União, governo e prefeitura, escrito "governo federal, governo do Estado e Município", afirmou ainda a prefeita.
Marta disse que é necessário somar os programas de complementação de renda da União, Estado e prefeitura. "Nós não temos que pensar em ações eleitoreiras. Nós temos que começar a pensar em potencialização do projeto."
Durante a visita, Marta verificou que havia 12 mil alvarás paralisados no órgão. De acordo com ela, desde o início da nova administração 3,5 mil processos começaram a tramitar.
A prefeita também recebeu um balanço do administrador regional de São Miguel Paulista, Adalberto Dias de Sousa. Segundo o levantamento, no primeiro mês a regional realizou a conservação de 48 mil metros quadrados de áreas verdes, limpou 1.375 metros de córregos, podou e removeu 240 árvores e tapou 600 buracos.
Marta não descartou a idéia de mudar a sede da prefeitura, que atualmente fica no centro da cidade. Questionada novamente sobre o assunto, a prefeita disse que "é uma hipótese" e que está "pensando" em uma possível mudança.
Clique aqui para ler mais notícias sobre a gestão Marta Suplicy
Marta classifica de eleitoreiro cartão magnético do Bolsa-Escola
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da Folha Online
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), classificou como eleitoreira a proposta da União de fornecer cartões magnéticos com logotipos do governo federal para famílias que serão beneficiadas pelo Bolsa-Escola retirarem dinheiro dos bancos.
O Bolsa-Escola é um programa de complementação de renda para pessoas com filhos na escola. O presidente Fernando Henrique Cardoso e o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, anunciaram ontem a ampliação do projeto para grandes cidades, incluindo São Paulo.
A verba do programa, que antes era repassada pela prefeitura, poderá ser retirada diretamente pelos beneficiados por meio do cartão com o logotipo do governo federal.
A Prefeitura de São Paulo pretende utilizar o dinheiro do Bolsa-Escola em um fundo com verba da União, do governo estadual e da prefeitura para financiar o programa de complementação de renda do município, o Renda Mínima.
"Ele vai utilizar em benefício próprio pelo que eu notei", afirmou a prefeita durante visita a administração regional de São Miguel Paulista, zona leste da cidade, nesta manhã.
"Ele quer fazer um cartão de plástico escrito MEC (Ministério da Educação, órgão que coordena o Bolsa-Escola), o que é totalmente absurdo e individualiza só para a União. Isso tem de ser feito pela União, governo e prefeitura, escrito "governo federal, governo do Estado e Município", afirmou ainda a prefeita.
Marta disse que é necessário somar os programas de complementação de renda da União, Estado e prefeitura. "Nós não temos que pensar em ações eleitoreiras. Nós temos que começar a pensar em potencialização do projeto."
Durante a visita, Marta verificou que havia 12 mil alvarás paralisados no órgão. De acordo com ela, desde o início da nova administração 3,5 mil processos começaram a tramitar.
A prefeita também recebeu um balanço do administrador regional de São Miguel Paulista, Adalberto Dias de Sousa. Segundo o levantamento, no primeiro mês a regional realizou a conservação de 48 mil metros quadrados de áreas verdes, limpou 1.375 metros de córregos, podou e removeu 240 árvores e tapou 600 buracos.
Marta não descartou a idéia de mudar a sede da prefeitura, que atualmente fica no centro da cidade. Questionada novamente sobre o assunto, a prefeita disse que "é uma hipótese" e que está "pensando" em uma possível mudança.
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