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17/02/2001
-
04h05
da Agência Folha, em Manaus
Em setembro, começou a faltar multimistura nas Unidades Básicas de Saúde e nas Casas de Saúde do Programa Médico da Família, que distribuíam o composto.
Edivam Júnior Siqueira de Souza, 2 anos e 5 meses, foi uma das crianças beneficiadas. Voltou a ficar desnutrido com a falta do produto.
Quando começou a usar o alimento tinha 8,2 kg. Em agosto de 2000, passou a 12,5 kg. Ontem, ao ser pesado por um agente do PCCN (Programa de Combate às Carências Nutricionais), a balança mostrou que seu peso está estagnado. O ideal seria 13,5 kg.
Todo mês, a mãe do garoto, Rosene Nunes Siqueira, ia buscar o pacote com 300 g de multimistura na Casa de Saúde do Programa Médico da Família, no bairro São José dos Campos, zona leste de Manaus. "Quando ele começou a comer a multimistura cresceu e engordou. Eu dava três colheres de chá por dia", diz a mãe.
De acordo com Rosene, o menino não está mais recuperando o peso.
Também não ganha mais peso a menina Thaís Castro Catunga, 2 anos e 11 meses. Ela começou no programa com 9,8 kg, em 28 de janeiro de 2000. Um ano depois foi para 12 kg. Ontem, estava com 12,2 kg. Deveria estar com 13,9 kg.
"Ela precisa da mistura", disse a mãe da criança, Marina de Assunção Castro.
Marioneide Soares da Silva reza para que o filho Felipe Soares de Sá, de 1 ano e 9 meses, não perca peso. Ele entrou no programa em 13 de dezembro de 99 com 8 kg. Está recuperado da desnutrição com 12,6 kg, mas não come mais o composto alimentar. A família mora em uma palafita, situada na área de risco de alagamento do bairro São José dos Campos.
"Agora está nas mãos de Deus", afirmou Marioneide.
(KB)
Falta de composto leva crianças a desnutrição
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Em setembro, começou a faltar multimistura nas Unidades Básicas de Saúde e nas Casas de Saúde do Programa Médico da Família, que distribuíam o composto.
Edivam Júnior Siqueira de Souza, 2 anos e 5 meses, foi uma das crianças beneficiadas. Voltou a ficar desnutrido com a falta do produto.
Quando começou a usar o alimento tinha 8,2 kg. Em agosto de 2000, passou a 12,5 kg. Ontem, ao ser pesado por um agente do PCCN (Programa de Combate às Carências Nutricionais), a balança mostrou que seu peso está estagnado. O ideal seria 13,5 kg.
Todo mês, a mãe do garoto, Rosene Nunes Siqueira, ia buscar o pacote com 300 g de multimistura na Casa de Saúde do Programa Médico da Família, no bairro São José dos Campos, zona leste de Manaus. "Quando ele começou a comer a multimistura cresceu e engordou. Eu dava três colheres de chá por dia", diz a mãe.
De acordo com Rosene, o menino não está mais recuperando o peso.
Também não ganha mais peso a menina Thaís Castro Catunga, 2 anos e 11 meses. Ela começou no programa com 9,8 kg, em 28 de janeiro de 2000. Um ano depois foi para 12 kg. Ontem, estava com 12,2 kg. Deveria estar com 13,9 kg.
"Ela precisa da mistura", disse a mãe da criança, Marina de Assunção Castro.
Marioneide Soares da Silva reza para que o filho Felipe Soares de Sá, de 1 ano e 9 meses, não perca peso. Ele entrou no programa em 13 de dezembro de 99 com 8 kg. Está recuperado da desnutrição com 12,6 kg, mas não come mais o composto alimentar. A família mora em uma palafita, situada na área de risco de alagamento do bairro São José dos Campos.
"Agora está nas mãos de Deus", afirmou Marioneide.
(KB)
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