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18/02/2001
-
17h07
da Folha Online e
da Folha de S. Paulo
A Polícia Militar estima que o número de reféns no Complexo Penitenciário do Carandiru, na zona norte de São Paulo, chega a 7.000.
Esse número engloba funcionários, parentes adultos e crianças que visitam a Casa de Detenção e a Penitenciária do Estado, que compõem o complexo, além da penitenciária feminina, que não participa do motim.
Na Casa de Detenção há cerca de 8.000 detentos e 4.000 reféns, na Penitenciária do Estado há 2.500 presos e 2.000 reféns, de acordo com a capitã do 9º Batalhão, Mônica Bondezam.
Esses números foram levantados com base nos registros de entrada de visitantes adultos. O número de crianças, que não são contabilizadas na entrada, e funcionários pode chegar a mil, elevando o total para 7.000.
Para Mônica, essas pessoas não podem ser consideradas reféns, já que são familiares e podem estar coniventes com os detentos. Para ela, os verdadeiros reféns são os funcionários.
Todos os nove pavilhões foram dominados. Entre os reféns está a cantora Simony, que foi visitar o namorado, o rapper Afro X.
A rebelião começou por volta de 12h. Os presos escrevem no campo de futebol do presídio as palavras paz, justiça e liberdade.
A Tropa de Choque está cercando o complexo. Presos de outros 32 presídios do Estado também promovem motins. Até agora estão confirmadas rebeliões em Tremembé, Araraquara, São Vicente, Presidente Venceslau, Avaré, Marília, Ortolândia.
Na semana passada, uma briga entre detentos dos pavilhões oito e nove resultou na morte de seis presos. Depois disso, nove integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram transferidos do Carandiru.
O motivo mais provável para essa rebelião conjunta é uma resposta à transferência de novos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) na semana passada.
Leia especial sobre a rebelião
Complexo do Carandiru tem 10.500 rebelados e 7.000 reféns
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da Folha de S. Paulo
A Polícia Militar estima que o número de reféns no Complexo Penitenciário do Carandiru, na zona norte de São Paulo, chega a 7.000.
Esse número engloba funcionários, parentes adultos e crianças que visitam a Casa de Detenção e a Penitenciária do Estado, que compõem o complexo, além da penitenciária feminina, que não participa do motim.
Na Casa de Detenção há cerca de 8.000 detentos e 4.000 reféns, na Penitenciária do Estado há 2.500 presos e 2.000 reféns, de acordo com a capitã do 9º Batalhão, Mônica Bondezam.
Esses números foram levantados com base nos registros de entrada de visitantes adultos. O número de crianças, que não são contabilizadas na entrada, e funcionários pode chegar a mil, elevando o total para 7.000.
Para Mônica, essas pessoas não podem ser consideradas reféns, já que são familiares e podem estar coniventes com os detentos. Para ela, os verdadeiros reféns são os funcionários.
Todos os nove pavilhões foram dominados. Entre os reféns está a cantora Simony, que foi visitar o namorado, o rapper Afro X.
A rebelião começou por volta de 12h. Os presos escrevem no campo de futebol do presídio as palavras paz, justiça e liberdade.
A Tropa de Choque está cercando o complexo. Presos de outros 32 presídios do Estado também promovem motins. Até agora estão confirmadas rebeliões em Tremembé, Araraquara, São Vicente, Presidente Venceslau, Avaré, Marília, Ortolândia.
Na semana passada, uma briga entre detentos dos pavilhões oito e nove resultou na morte de seis presos. Depois disso, nove integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram transferidos do Carandiru.
O motivo mais provável para essa rebelião conjunta é uma resposta à transferência de novos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) na semana passada.
Leia especial sobre a rebelião
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