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18/02/2001 - 19h25

'Líderes' do PCC foram levados para Casa de Custódia de Taubaté

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JOSÉ BENEDITO DA SILVA e KEILA RIBEIRO, da Folha Vale

Cinco detentos acusados de integrar o "primeiro escalão" do PCC (Primeiro Comando da Capital), organização criminosa que atua nos presídios do Estado, foram transferidos na sexta-feira passada da Casa de Detenção de São Paulo para a Casa de Custódia de Taubaté.

A transferência ocorreu após a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária tê-los responsabilizado pela rebelião de presos ocorrida na Casa de Detenção de São Paulo, na semana passada. A remoção foi determinada pelo secretário Nagashi Furukawa, porque eles teriam comandado o motim.

Foram transferidos para a Custódia os detentos Jonas Mateus, Edmir Volleti, Idemir Carlos Ambrósio, Flávio Aparecido da Silva e Orlando Mota Júnior.

Todos eles estavam em Taubaté, em dezembro, quando uma rebelião, iniciada no dia 17 daquele mês e encerrada após 36 horas, destruiu a Casa de Custódia e provocou a morte de nove detentos _três deles decapitados.

Liderança
Mateus chegou a ser apontado por agentes penitenciários da Casa de Custódia, durante a rebelião, como o líder do movimento e o autor de vários assassinatos durante o motim.

Já Ambrósio, conhecido como Sombra, seria um dos principais líderes do PCC, organização que vem aumentando sua influência nos presídios do Estado de São Paulo e que é acusada pela polícia estadual de ter ligações com o tráfico de drogas.

A Casa de Custódia de Taubaté (município a 134 km da capital paulista), que ficou destruída durante a rebelião de dezembro, ainda está sendo reformada. O presídio é considerado de segurança máxima.

Leia especial sobre a rebelião


 

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