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18/02/2001
-
22h58
da Folha Ribeirão
Nas cidades de Ribeirão Preto e Araraquara, interior de São Paulo, houve rebelião em quatro cadeias e penitenciárias.
Até o final da tarde havia cerca de 750 presos amotinados e 70 pessoas eram mantidas como reféns, a maioria familiares dos presos na Penitenciária de Ribeirão (319 km de SP).
Os detentos das outras duas cadeias do município, Vila Branca e Cadeia Pública unidade 2, também se rebelaram.
Na Cadeia Pública de Vila Branca, que deveria estar desativada desde novembro, 271 presos estavam amotinados e havia pelo menos 200 mulheres e crianças no local até o final da tarde. Já na cadeia 2, havia mais de 500 presos rebelados e 200 familiares.
Araraquara
Cerca de 260 pessoas foram feitas reféns ontem na Penitenciária de Araraquara (282 km de SP), sendo 240 visitantes adultos e cerca de 20 funcionários. O total de crianças não havia sido informado até o início da noite.
Os presos estavam com armas calibre 9 milímetros e granadas _segundo a Polícia Militar_ e tomaram o prédio da administração, de onde se comunicaram com os detentos de outras penitenciárias do Estado, que também enfrentaram rebeliões.
Nenhuma reivindicação havia sido feita pelos detentos, que permaneceram dentro dos prédios, impedindo a PM de ver o que ocorria na unidade.
Dos 766 presos da unidade, pelo menos 50 pertencem ao PCC, que lidera as áreas consideradas estratégicas da penitenciária, como a cozinha e a faxina.
Cerca de 150 policiais civis e militares _incluindo o canil da PM_ fizeram o cerco do prédio, desde que o tumulto foi iniciado, por volta das 13h.
De acordo com o sargento da PM José Cláudio Pereira Ramos, diversos presos tentaram fugir quando a rebelião foi iniciada, mas nenhum teria conseguido.
No final da tarde, reforços de armas e policiais entraram na penitenciária.
Leia especial sobre a rebelião
Ribeirão Preto teve três motins
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Nas cidades de Ribeirão Preto e Araraquara, interior de São Paulo, houve rebelião em quatro cadeias e penitenciárias.
Até o final da tarde havia cerca de 750 presos amotinados e 70 pessoas eram mantidas como reféns, a maioria familiares dos presos na Penitenciária de Ribeirão (319 km de SP).
Os detentos das outras duas cadeias do município, Vila Branca e Cadeia Pública unidade 2, também se rebelaram.
Na Cadeia Pública de Vila Branca, que deveria estar desativada desde novembro, 271 presos estavam amotinados e havia pelo menos 200 mulheres e crianças no local até o final da tarde. Já na cadeia 2, havia mais de 500 presos rebelados e 200 familiares.
Araraquara
Cerca de 260 pessoas foram feitas reféns ontem na Penitenciária de Araraquara (282 km de SP), sendo 240 visitantes adultos e cerca de 20 funcionários. O total de crianças não havia sido informado até o início da noite.
Os presos estavam com armas calibre 9 milímetros e granadas _segundo a Polícia Militar_ e tomaram o prédio da administração, de onde se comunicaram com os detentos de outras penitenciárias do Estado, que também enfrentaram rebeliões.
Nenhuma reivindicação havia sido feita pelos detentos, que permaneceram dentro dos prédios, impedindo a PM de ver o que ocorria na unidade.
Dos 766 presos da unidade, pelo menos 50 pertencem ao PCC, que lidera as áreas consideradas estratégicas da penitenciária, como a cozinha e a faxina.
Cerca de 150 policiais civis e militares _incluindo o canil da PM_ fizeram o cerco do prédio, desde que o tumulto foi iniciado, por volta das 13h.
De acordo com o sargento da PM José Cláudio Pereira Ramos, diversos presos tentaram fugir quando a rebelião foi iniciada, mas nenhum teria conseguido.
No final da tarde, reforços de armas e policiais entraram na penitenciária.
Leia especial sobre a rebelião
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