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19/02/2001
-
15h31
FABIANE LEITE
da Folha Online
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), informou que há indícios de que havia conivência do Executivo em esquema de corrupção existente no antigo módulo 2 do PAS (Plano de Atendimento á Saúde) durante a gestão do ex-prefeito Celso Pitta (PTN) e do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB).
"Tudo indica que havia uma conivência da secretaria da saúde com o PAS num entendimento bastante harmonioso para o mal", disse a prefeita durante entrevista coletiva no fim da manhã.
Marta encaminhou hoje uma representação ao Ministério Público do Estado de São Paulo em que denúncia irregularidades no módulo levantadas a partir de documentos encontrados pela nova administração na própria secretaria da Saúde.
As provas do esquema de corrupção, segundo a prefeita, se referem ao período que vai de junho de 96, último ano da administraçõa Maluf, a dezembro de 98, durante a gestão Pitta.
Para Marta, o fato das provas das irregularidades estarem "engavetadas" na secretaria indica má fé ou incapacidade jurídica da administração anterior.
Os documentos teriam circulado por várias pastas e, apesar da procuradoria do município na época ter cobrado da secretaria da Saúde algumas informações, não obteve resposta.
O secretário da Saúde, Eduardo Jorge, disse que caberá ao Ministério Público a divulgação dos nomes dos membros do Executivo envolvidos.
O antigo módulo 2, que controlava unidades de saúde nas regiões do Butantã e Lapa, região sudoeste da cidade, foi controlado pelo ex-vereador Bruno Feder (PTB). Em 1999, com a reformulação do plano, foi englobado ao módulo central do sistema, que era controlado pelo ex-vereador Paulo Roberto Faria Lima (PMDB).
Segundo informaram a prefeita, Jorge e o setor jurídico da prefeitura não há evidências da participação dos vereadores, mas a investigação caberá ao MP.
A secretaria da Saúde não soube informar se as pessoas do Executivo ligadas ao esquema ainda trabalham na secretaria.
Segundo a secretária dos Negócios Jurídicos, Anna Emilia Cordelli Alves, a prefeitura poderá pedir o ressarcimento do dinheiro que teria sido desviado pelo esquema de corrupção.
Marta diz que havia conivência do Executivo no esquema do PAS
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da Folha Online
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), informou que há indícios de que havia conivência do Executivo em esquema de corrupção existente no antigo módulo 2 do PAS (Plano de Atendimento á Saúde) durante a gestão do ex-prefeito Celso Pitta (PTN) e do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB).
"Tudo indica que havia uma conivência da secretaria da saúde com o PAS num entendimento bastante harmonioso para o mal", disse a prefeita durante entrevista coletiva no fim da manhã.
Marta encaminhou hoje uma representação ao Ministério Público do Estado de São Paulo em que denúncia irregularidades no módulo levantadas a partir de documentos encontrados pela nova administração na própria secretaria da Saúde.
As provas do esquema de corrupção, segundo a prefeita, se referem ao período que vai de junho de 96, último ano da administraçõa Maluf, a dezembro de 98, durante a gestão Pitta.
Para Marta, o fato das provas das irregularidades estarem "engavetadas" na secretaria indica má fé ou incapacidade jurídica da administração anterior.
Os documentos teriam circulado por várias pastas e, apesar da procuradoria do município na época ter cobrado da secretaria da Saúde algumas informações, não obteve resposta.
O secretário da Saúde, Eduardo Jorge, disse que caberá ao Ministério Público a divulgação dos nomes dos membros do Executivo envolvidos.
O antigo módulo 2, que controlava unidades de saúde nas regiões do Butantã e Lapa, região sudoeste da cidade, foi controlado pelo ex-vereador Bruno Feder (PTB). Em 1999, com a reformulação do plano, foi englobado ao módulo central do sistema, que era controlado pelo ex-vereador Paulo Roberto Faria Lima (PMDB).
Segundo informaram a prefeita, Jorge e o setor jurídico da prefeitura não há evidências da participação dos vereadores, mas a investigação caberá ao MP.
A secretaria da Saúde não soube informar se as pessoas do Executivo ligadas ao esquema ainda trabalham na secretaria.
Segundo a secretária dos Negócios Jurídicos, Anna Emilia Cordelli Alves, a prefeitura poderá pedir o ressarcimento do dinheiro que teria sido desviado pelo esquema de corrupção.
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