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19/02/2001
-
19h01
RONALDO SOARES
da Agência Folha, em Curitiba
O trecho da serra do Mar onde um duto da Petrobras se rompeu e causou um acidente ambiental na semana passada era considerado pela estatal, desde 1997, como "ponto crítico" (área sujeita a acidentes), em virtude de um deslocamento de terra ocorrido na região naquele ano.
A denúncia é do Sindipetro-PR (Sindicato dos Petroleiros do Paraná), segundo o qual o local onde passa o duto da Petrobras recebeu essa classificação em virtude das características do solo, sujeito a erosão pela ação de constantes chuvas.
Um deslocamento de terra é a causa provável, segundo a própria Petrobras, do acidente ocorrido na última sexta-feira, quando um duto se rompeu e derramou óleo diesel em uma área considerada Reserva da Biosfera da ONU (Organização das Nações Unidas).
Segundo Hélio Luiz Seidel, presidente do Sindipetro-PR, um novo problema no solo naquela região "já era algo previsível".
A Petrobras nega que tenha detectado problema na região antes do acidente de sexta-feira.
O diretor da área de Dutos e Terminais da Transpetro (subsidiária da Petrobras), Wong Loon, admitiu, porém, que a empresa fez em 1997 uma inspeção com pig instrumentado _equipamento que faz uma espécie de "radiografia" do oleoduto, para verificar seu estado_ na faixa de duto onde ocorreu o acidente.
Segundo Loon, tratou-se de uma inspeção "de rotina". Ele afirmou que, pelos estudos da Transpetro, "nada indicava que o solo fosse ceder como cedeu".
Petrobras considerava duto rompido em PR como "ponto crítico"
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da Agência Folha, em Curitiba
O trecho da serra do Mar onde um duto da Petrobras se rompeu e causou um acidente ambiental na semana passada era considerado pela estatal, desde 1997, como "ponto crítico" (área sujeita a acidentes), em virtude de um deslocamento de terra ocorrido na região naquele ano.
A denúncia é do Sindipetro-PR (Sindicato dos Petroleiros do Paraná), segundo o qual o local onde passa o duto da Petrobras recebeu essa classificação em virtude das características do solo, sujeito a erosão pela ação de constantes chuvas.
Um deslocamento de terra é a causa provável, segundo a própria Petrobras, do acidente ocorrido na última sexta-feira, quando um duto se rompeu e derramou óleo diesel em uma área considerada Reserva da Biosfera da ONU (Organização das Nações Unidas).
Segundo Hélio Luiz Seidel, presidente do Sindipetro-PR, um novo problema no solo naquela região "já era algo previsível".
A Petrobras nega que tenha detectado problema na região antes do acidente de sexta-feira.
O diretor da área de Dutos e Terminais da Transpetro (subsidiária da Petrobras), Wong Loon, admitiu, porém, que a empresa fez em 1997 uma inspeção com pig instrumentado _equipamento que faz uma espécie de "radiografia" do oleoduto, para verificar seu estado_ na faixa de duto onde ocorreu o acidente.
Segundo Loon, tratou-se de uma inspeção "de rotina". Ele afirmou que, pelos estudos da Transpetro, "nada indicava que o solo fosse ceder como cedeu".
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