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19/02/2001
-
21h29
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Fauze Martins Chequer, afirmou hoje que as rebeliões no Estado de São Paulo pegaram o governo federal de surpresa e que ele não conhecia o PCC.
"A ação de ontem surpreendeu o departamento penitenciário", disse o diretor do Depen. Segundo ele, a ação "expõe a fragilidade de todo o sistema penitenciário".
Apesar de enfatizar a importância da criação de um sistema de inteligência penitenciário, Chequer disse que não recebeu informe nem de São Paulo nem de outros Estados sobre possíveis organizações criminosas dentro dos presídios.
Ele afirmou que até hoje não sabia da existência do PCC. "Isso acontece porque os sistemas são estaduais. As informações ficam nos Estados."
Chequer disse que eles esperam, até o final da semana, receber informações detalhadas do governo de São Paulo sobre quais foram as falhas que permitiram que as rebeliões aparecessem.
O porta-voz da Presidência da República, Georges Lamazière, disse hoje que as rebeliões em São Paulo "certamente afetam a imagem do Brasil no exterior".
Mas, de acordo com o presidente Fernando Henrique Cardoso, "o maior problema é que afeta a nós". "A maior indignação é nossa", disse FHC.
Por outro lado, o presidente disse, segundo o porta-voz, que o governo do Estado de São Paulo está fazendo a sua parte e tem "uma excelente política penitenciária".
Lamazière afirmou que o governo federal tem acompanhado e ajudado no que é possível.
Leia especial sobre a rebelião
Diretor do Depen diz que rebeliões pegaram governo de surpresa
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O diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Fauze Martins Chequer, afirmou hoje que as rebeliões no Estado de São Paulo pegaram o governo federal de surpresa e que ele não conhecia o PCC.
"A ação de ontem surpreendeu o departamento penitenciário", disse o diretor do Depen. Segundo ele, a ação "expõe a fragilidade de todo o sistema penitenciário".
Apesar de enfatizar a importância da criação de um sistema de inteligência penitenciário, Chequer disse que não recebeu informe nem de São Paulo nem de outros Estados sobre possíveis organizações criminosas dentro dos presídios.
Ele afirmou que até hoje não sabia da existência do PCC. "Isso acontece porque os sistemas são estaduais. As informações ficam nos Estados."
Chequer disse que eles esperam, até o final da semana, receber informações detalhadas do governo de São Paulo sobre quais foram as falhas que permitiram que as rebeliões aparecessem.
O porta-voz da Presidência da República, Georges Lamazière, disse hoje que as rebeliões em São Paulo "certamente afetam a imagem do Brasil no exterior".
Mas, de acordo com o presidente Fernando Henrique Cardoso, "o maior problema é que afeta a nós". "A maior indignação é nossa", disse FHC.
Por outro lado, o presidente disse, segundo o porta-voz, que o governo do Estado de São Paulo está fazendo a sua parte e tem "uma excelente política penitenciária".
Lamazière afirmou que o governo federal tem acompanhado e ajudado no que é possível.
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