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20/02/2001
-
08h42
MILENA BUOSI
da Folha Online
O senador Eduardo Suplicy (PT) passou a noite na Casa de Detenção, no Complexo do Carandiru, zona norte da capital paulista.
Suplicy dormiu no sofá da sala de um dos diretores do presídio, pediu roupas d cama e comeu algumas frutas levadas por assessores.
O senador permaneceu na Detenção para ajudar parentes de presos, que queriam obter informação sobre a situação dos detentos. Durante a noite, ele ajudou a mulher do agente duplo Luís José Rodrigues, o Chacrinha, que não encontrava o corpo do marido.
Chacrinha foi torturado, enforcado, teve o corpo retalhado e jogado em um cesto de lixo do pavilhão 8 do presídio.
A brutalidade contra o preso ocorreu após a descoberta de que ele aproveitava a confiança dos detentos para passar informações à diretoria da Casa de Detenção.
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), mulher do senador, ligou pela manhã para Suplicy, mas não conseguiu falar com ele. "Acabei atendendo o celular e a Marta disse que só queria saber se ele estava bem", disse o deputado estadual Wagner Lino (PT), que acompanha o senador.
Suplicy continua na Casa de Detenção nesta manhã. Ele deverá entrar nos pavilhões com outros parlamentares após a revista realizada pela tropa de choque da Polícia Militar, que retomou a operação pente-fino às 8h.
Durante a rebelião em 29 unidades prisionais do Estado, pelo menos 16 presos morreram. Seis deles na Casa de Detenção.
Leia especial sobre a rebelião
Suplicy dorme na diretoria da Casa de Detenção
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da Folha Online
O senador Eduardo Suplicy (PT) passou a noite na Casa de Detenção, no Complexo do Carandiru, zona norte da capital paulista.
Suplicy dormiu no sofá da sala de um dos diretores do presídio, pediu roupas d cama e comeu algumas frutas levadas por assessores.
O senador permaneceu na Detenção para ajudar parentes de presos, que queriam obter informação sobre a situação dos detentos. Durante a noite, ele ajudou a mulher do agente duplo Luís José Rodrigues, o Chacrinha, que não encontrava o corpo do marido.
Chacrinha foi torturado, enforcado, teve o corpo retalhado e jogado em um cesto de lixo do pavilhão 8 do presídio.
A brutalidade contra o preso ocorreu após a descoberta de que ele aproveitava a confiança dos detentos para passar informações à diretoria da Casa de Detenção.
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), mulher do senador, ligou pela manhã para Suplicy, mas não conseguiu falar com ele. "Acabei atendendo o celular e a Marta disse que só queria saber se ele estava bem", disse o deputado estadual Wagner Lino (PT), que acompanha o senador.
Suplicy continua na Casa de Detenção nesta manhã. Ele deverá entrar nos pavilhões com outros parlamentares após a revista realizada pela tropa de choque da Polícia Militar, que retomou a operação pente-fino às 8h.
Durante a rebelião em 29 unidades prisionais do Estado, pelo menos 16 presos morreram. Seis deles na Casa de Detenção.
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