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22/02/2001
-
04h02
EDMILSON ZANETTI, da Agência Folha, em São José do Rio Preto
Um grupo ligado ao PCC pediu, e o Estado concedeu, a transferência de sete presos depois que um condenado foi tomado como refém na Penitenciária de Andradina, no interior de São Paulo.
A negociação aconteceu anteontem à noite, um dia depois que três presos morreram asfixiados ao ficarem mais de seis horas dentro de um carro da polícia, no pátio da penitenciária. Outros três foram retirados do veículo desmaiados.
O diretor de segurança e disciplina do presídio, Carlos Xavier, foi afastado do cargo até que sejam apuradas responsabilidades pelas mortes, segundo o coordenador da Coespe (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários), Sérgio Salvador.
Segundo a polícia, os seis que estavam no carro pertenciam a um grupo de 11 presos que tinham sido isolados em uma cela na sexta-feira, depois que a direção do presídio descobriu um plano de rebelião para o domingo.
Os cinco que ficaram na cela, com outros dois presos, tomaram um deles como refém anteontem, por volta das 21h, e ameaçaram matá-lo se não fossem atendidos.
Eles queriam ir para o pavilhão para incitar os outros detentos -mais de 800- "a quebrar tudo" porque haviam matado "um irmão", conforme diziam.
O grupo rebelde escolheu os presídios para onde queria ir, exigiu não viajar à noite e incluiu na lista de transferências dois presos de outras celas.
Para evitar mais uma morte, todos os pedidos foram atendidos, segundo o juiz-corregedor dos presídios na cidade, Rodrigo Pares Andreucci, que acompanhou as negociações.
A assessoria da Secretaria da Administração Penitenciária informou desconhecer o episódio.
Grupo toma refém em Andradina e consegue negociar transferências
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Um grupo ligado ao PCC pediu, e o Estado concedeu, a transferência de sete presos depois que um condenado foi tomado como refém na Penitenciária de Andradina, no interior de São Paulo.
A negociação aconteceu anteontem à noite, um dia depois que três presos morreram asfixiados ao ficarem mais de seis horas dentro de um carro da polícia, no pátio da penitenciária. Outros três foram retirados do veículo desmaiados.
O diretor de segurança e disciplina do presídio, Carlos Xavier, foi afastado do cargo até que sejam apuradas responsabilidades pelas mortes, segundo o coordenador da Coespe (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários), Sérgio Salvador.
Segundo a polícia, os seis que estavam no carro pertenciam a um grupo de 11 presos que tinham sido isolados em uma cela na sexta-feira, depois que a direção do presídio descobriu um plano de rebelião para o domingo.
Os cinco que ficaram na cela, com outros dois presos, tomaram um deles como refém anteontem, por volta das 21h, e ameaçaram matá-lo se não fossem atendidos.
Eles queriam ir para o pavilhão para incitar os outros detentos -mais de 800- "a quebrar tudo" porque haviam matado "um irmão", conforme diziam.
O grupo rebelde escolheu os presídios para onde queria ir, exigiu não viajar à noite e incluiu na lista de transferências dois presos de outras celas.
Para evitar mais uma morte, todos os pedidos foram atendidos, segundo o juiz-corregedor dos presídios na cidade, Rodrigo Pares Andreucci, que acompanhou as negociações.
A assessoria da Secretaria da Administração Penitenciária informou desconhecer o episódio.
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