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22/02/2001
-
17h43
MILENA BUOSI
da Folha Online
O juiz-corregedor dos presídios de São Paulo, Octávio Augusto Machado de Barros Filho, disse hoje que a transferência ou o "isolamento" de líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) faz com que novas lideranças surjam na facção criminosa.
Na última sexta-feira, cinco principais líderes do PCC foram transferidos da Casa de Detenção, na zona norte da capital, para a Casa de Custódia de Taubaté, que tem normas mais rígidas. Entre eles está Idemir Carlos Ambrósio, o Sombra, e Jonas Mateus.
A transferência foi o motivo da megarrebelião em 29 unidades prisionais no Estado no último domingo, organizada pelo PCC.
"O Sombra isolado abre vaga para outras lideranças. Elas se renovam. Ele é uma liderança sim, mas isolado outro assume o lugar dele", disse. "É um processo sempre renovado inclusive por gente que não está habilitada a liderar."
O juiz disse ainda que teme pelo "agravamento das ações do PCC".
Barros Filho negou-se a falar sobre a determinação do juiz Laércio Sulczinski, da Vara de Execuções Criminais de Ijuí, cidade a cerca de 400 km de Porto Alegre, da volta de Marcos Camacho, o Marcola, outro líder do PCC, para São Paulo.
Comenta-se que Marcola chegaria a São Paulo ainda hoje. No entanto, se ele for transferido para Taubaté, haverá o risco de novas rebeliões.
Transferência de presos faz surgir novos líderes do PCC, diz juiz
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da Folha Online
O juiz-corregedor dos presídios de São Paulo, Octávio Augusto Machado de Barros Filho, disse hoje que a transferência ou o "isolamento" de líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) faz com que novas lideranças surjam na facção criminosa.
Na última sexta-feira, cinco principais líderes do PCC foram transferidos da Casa de Detenção, na zona norte da capital, para a Casa de Custódia de Taubaté, que tem normas mais rígidas. Entre eles está Idemir Carlos Ambrósio, o Sombra, e Jonas Mateus.
A transferência foi o motivo da megarrebelião em 29 unidades prisionais no Estado no último domingo, organizada pelo PCC.
"O Sombra isolado abre vaga para outras lideranças. Elas se renovam. Ele é uma liderança sim, mas isolado outro assume o lugar dele", disse. "É um processo sempre renovado inclusive por gente que não está habilitada a liderar."
O juiz disse ainda que teme pelo "agravamento das ações do PCC".
Barros Filho negou-se a falar sobre a determinação do juiz Laércio Sulczinski, da Vara de Execuções Criminais de Ijuí, cidade a cerca de 400 km de Porto Alegre, da volta de Marcos Camacho, o Marcola, outro líder do PCC, para São Paulo.
Comenta-se que Marcola chegaria a São Paulo ainda hoje. No entanto, se ele for transferido para Taubaté, haverá o risco de novas rebeliões.
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